“É justo atribuir a Dorival Caymmi a autoria da Bahia como conhecemos hoje. Uma Bahia esparramada pelo país inteiro. Primeiro porque ele juntou todos os aspectos mais importantes, começando pelo povo. Ele cantou o povo da Bahia nominalmente, os lugares, as pessoas. Descreveu com minúcias aqueles lugares dos quais ele falava, seus ofícios, labores, amores, tudo aquilo encantou o Brasil todo”. – Gilberto Gil
• Caymmi – Dê lembrança a todos. Documentário sobre Dorival Caymmi (30 de abril de 1914 – 16 de agosto de 2008), filmado sob a direção dos irmãos Fábio Di Fiore e Thiago Di Fiore, 73 minutos. Participação: Angela Maria, Bibi Ferreira, Dori Caymmi, Danilo Caymmi, Dinahir Caymmi, Gorgeana de Moraes, Gilberto Gil, Hermínio Bello, Jairo Severiano, Jards Macalé, João Luiz de Albuquerque, Maria Bethânia, Maria de Moraes, Milton Nascimento Nana Caymmi, Paloma Amado, Paulo Jobim, Ricardo Cravo Albin, Ronaldo Bastos, Sérgio Cabral, Stella Caymmi e Solange Carybé. Encontra-se na NET, em Philos tv, no menu NOW. MUITO BOM: http://bit.ly/musicascaymmidigital.
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• Dorival Caymmi no programa Contra Luz: (Beleza de Caymmi, entrevistado por Hermínio Bello de Carvalho, fala sobre sua vida, sua obra, mostra fotos, abre a famosa maleta, mostra seu misterioso conteúdo, canta, acompanhado por Luiz Eça arrasando no piano, e, só com o violão, várias jóias do seu repertório: https://www.youtube.com/watch?v=qIdUGaaMLco
• Um certo Dorival Caymmi – Caymmi conta fatos relevantes de sua vida pessoal e profissional, ilustrado por números musicais, iconografia e ficção.” “A vida e obra do compositor baiano, da sua vinda para o Rio de Janeiro ao envolvimento com outras formas de expressão artística como o cinema e a pintura – https://www.youtube.com/watch?v=3etVVLKf1m4
Documentário Dorival Caymmi – Um homem de afetos, Deve entrar na NET brevemente (escrevo em 4/10) O mote do filme é a obra desse artista que transcendeu a existência terrena através do cancioneiro carregado de poesia, beleza e sensibilidade, atributos ratificados por Caetano Veloso em depoimento para este, que já é o terceiro documentário feito sobre o compositor.
O bem do mar, é o mar, é o mar, que carrega com a gente pra gente pescar.
“São muitas, são tantas, são todas tão rosas” – Num roseiral, em Caldas da Rainha, Portugal.
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Eu guardo em mim, dois corações, um que é do mar um das paixões, um canto doce, um cheiro de temporal, eu guardo em mim um Deus, um louco um santo um bem um mal.
Gostar de si mesmo, sem egoísmo. Apreciar as pessoas em volta. Cuidar da saúde mental e física. Gostar dos seus horários. Não ficar melancólico, mas guardar na lembrança as melhores coisas da vida. E não abrir mão de ser feliz. A busca da felicidade já justifica a existência.
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Preguiça:
No sentido exato da preguiça necessária, sou preguiçoso. A preguiça necessária é quando você tira proveito de se dizer preguiçoso para não perder tempo com bobagem. Às vezes, você pega um camarada com uma conversa que não está interessando e você é obrigado a fazer uma cerimônia, uma cara falsa e eu não sirvo para esse modelo. Nessa hora, a preguiça é necessária. É condenada, é pecado, eu sei. Mas, reparando bem, quando você diz assim: ‘Essa é uma boa hora para não fazer nada’, é uma boa preguiça. A cabeça está funcionando e eu aprendi também – apesar de parecer que sou um falastrão- a ficar calado um certo tempo do dia, me poupando da conversa, de forma que sempre deu um aspecto daquele que não faz nada. Isso é assim: ‘O que é que Dorival faz?’ ‘Nada, é assim, fica parado ali, pega um livro, um lápis, você não ouve nem a fala dele.’ Isso é lembrança que vem desde a infância. Mamãe dizia assim: ‘Onde é que esse menino se meteu?’ E eu estava no quarto, desenhando, fazia um versinho, uma poesia. A preguiça, neste sentido, existe e é necessária. Quando você diz ‘estou com preguiça’, você mesmo se dá o direito de dizer: ‘Vou fugir daqui, sentar num canto e ninguém vai me perguntar nada’. As pessoas já pensam: ‘Não fale muito com esse aí porque é um preguiçoso’. É ótimo. Talvez, se não fosse preguiçoso, teria produzido mais. Quando cheguei à vida profissional, uma das razões que levava o sujeito a se promover era dizer quantas músicas tinha gravado. Mas quem dá crédito e sucesso é o povo. Então, me acostumei a fazer uma música, cantar para mim e gostar. Depois, pegar aquela música e cantar para o povo. Não precisa ter uma obra enorme só para servir de citação. O importante é a qualidade. Sem pretensão, sem máscara, nunca fiz questão da quantidade. Procurei sempre o espontâneo, aquilo que o povo gosta, o que é bonito de dizer. Fazer uma coisa amorosa, bonita, procurar direito as frases. O enjoativo de música é quando se vê que tem muito ‘olhar’, muito ‘você’, é a repetição. Uma certa vagabundagem faz bem. Sem essa vagabundagem não sai.
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Caymmi rezava, como parte do seu ritual, a ORAÇÃO DA MANHÃ: “Senhor, no início deste dia, venho pedir-te saúde, força, paz e sabedoria. Quero olhar hoje o mundo com olhos cheios de amor, ser paciente, compreensivo, manso e prudente. Quero ver, além das aparências, teus filhos como Tu mesmo os vês, e assim não ver senão o bem em cada um. Fecha os meus ouvidos a toda a calúnia. Guarda a minha língua de toda a maldade. Que só de bênçãos se encha o meu espírito. Que eu seja tão bondoso e alegre, que todos quantos se aproximarem de mim, sintam a tua presença. Senhor, reveste-me da tua beleza, e que, no decurso deste dia, eu Te revele a todos. Amem”
Ôi, quem não tem balangandãs Não vai no BonfimJorge AmadoÉ doce morrer no mar…
Com Ari Barroso
Eu sou apenas um pobre amador…
Não preciso ter influência de ninguém. De quem Tom teve influência para fazer ‘Samba de uma Nota Só’? Como é que uma obra-prima nasce de uma gozação de fim de noite com um amigo que achou engraçado? Ninguém deve fugir de ter aquilo que lhe é particular. Você faz uma canção com o passarinho, aquela mulher passeando na rua, a outra que parou. Já andei desenhando mulheres conversando na feira. Gosto disso. Ela fala, põe as mãos nas cadeiras. Sou janeleiro. As músicas saem desse contato”.
Cinco bastantes
Caymmi e alguns colegas de ofício.
Eu sei que nunca estou sozinho, pois tenho alguém que está pensando em mim.
Artista dos anos 40, por Augusto Rodrigues. Quem identificar mais de cinco ganha uma bolota assim.
Na Baixa do Sapateiro eu encontrei um dia, a morena mais frajola da Bahia…
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Vento que dá na vela/ Vela que leva o barco/ Barco que leva a gente
DICA do DEGAS: Suíte dos Pescadores, CD – Dois Atos (Vol.1), do excelente tenor Jean William, no qual escolhi o repertório e fiz a direção artística. À suíte cantada no espetáculo Vinicius e Caymmi no Zum Zum (1965), acrescentei O mar, O bem do mar eÉ doce morrer no mar, Com Jean William, Marco Pereira, Jaques Morelenbaum, Mônica Salmaso, Céu, Paula Morelembaun e coro:
O Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB) é uma organização sem fins lucrativos sediada em Niterói – RJ que é voltada para a pesquisa, preservação e promoção da Música Popular Brasileira. Sua missão consiste em documentar, catalogar e divulgar o acervo musical brasileiro, passado e presente, através da manutenção e atualização de um banco de dados virtual. O resultado é um dos maiores arquivos online de informações, sons e imagens da discografia brasileira, disponível na internet para consultas gratuita. Fundado em 2006, o IMMuB conseguiu mapear e catalogar mais de 82 mil discos produzidos no país. Isto equivale a aproximadamente 580mil fonogramas, reunindo mais de 91 mil compositores e intérpretes. Fruto de 25 anos de pesquisa, a catalogação abrange toda a história da música brasileira, desde a primeira gravação em 1902 até os lançamentos mais recentes. O acervo segue em constante expansão, recebendo centenas de discos, capas e músicas mensalmente. https://immub.org/p/o-instituto.
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BIBLIOGRAFIA:
OBS: Grande parte desse material não se encontra mais à venda. Mas, os sebos e a NET estão aí para nos salvar.
CAYMMI, Stella. O que é que a Baiana Tem? – Dorival Caymmi na era do Rádio. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2013.
RISÉRIO, Antonio. Caymmi:Uma Utopia de Lugar.Bahia: Editora Perspectiva.
DOMINGUES, André. Caymmi sem folclore.São Paulo: Barcarolla. 2009.
SEVERIANO, Jairo. MELLO, Zuza Homem de. A Canção no tempo. 85 anos de músicas brasileiras. Vol. 1. 1901-1957. São Paulo: Editora 34. 1997.
SEVERIANO, Jairo. MELLO, Zuza Homem de. A Canção no tempo. 85 anos de músicas brasileiras. Vol. 2. 1958-1985. São Paulo: Editora 34. 1998.
MARIZ, VASCO.A Canção Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. 1985.
PASSOS, Claribalte. Vultos e Temas da Música Brasileira. Rio de Janeiro: Paralelo. 1972.
TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular. São Paulo: Art. 1991.
LISBOA JUNIOR, LUIZ AMÉRICO. 81 Temas da Música Popular Brasileira.Itabuna: Agora Editoria Gráfica Ltda, 2000.
REIS, Aquiles Rique. O gogó de Aquiles. São Paulo. A Girafa Editora. 2004.
MIELE, Luiz Carlos. Poeira de Estrelas. Ediouro. Rio de Janeiro. 2004.
ANDRADE, Mario de. Aspectos da Música Brasileira. São Paulo: Livraria Martins Editora. 1965.
MARTINS, J.B.Antropologia da Música Brasileira. São Paulo: Editora Obelisco. 1978.
BELTRÃO JR, Synval. A musa mulher na canção brasileira. São Paulo: Estação Liberdade. 1993.
VIANNA, Hermano. O mistério do samba. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. 1995.
SOUZA, Tarik de. ANDREATO, Elifas. Rostos e Gostos da Música Popular Brasileira. Porto Alegre: L&PM Editores. 1979.
BARBOSA, Valdinha. DEVOS, Anne Marie. Radames Gnattali. O Eterno Experimentador. Rio de Janeiro: Funarte. 1985.
BRITTO, Iêda Marques. Samba na Cidade de São Paulo (1900 – 1930). São Paulo: FFLCH/USP.1981.
Caldeira, Jorge. Noel Rosa. De Costas para o Mar. São Paulo: Editora Brasiliense. 1982.
AZEVEDO, Ricardo. Abençoado & Danado Samba – Um estudo sobre o discurso popular.São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. 2013.
MPB COMPOSITORES – Você e a MPB. Contém biografias, fotos, discografias e CDs. 41 CDs e 40 fascículos. Editora Globo.
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“Quando o tema se apresenta, a ponto de ser uma canção, inesperadamente a canção aparece, sai. Eu só faço nessa condição, por isso sou considerado preguiçoso. Eu não faço crianças a não ser espontaneamente, eu não tenho fábrica de canções”.
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Quem vem pra beira do mar…
Andei, por andar andei, e todo caminho deu no mar.
E assim adormece esse homem que nunca precisa dormir pra sonhar…
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Solo: Mônica Salmaso (é dez!)
Côro infantil: Karina, Rodrigo, Felipe, Baby, Leandro, Laís e Letícia.
Côro adulto: Ringo, Caio Flávio, Ângela Márcia e Maria do Carmo. Obrigado crianças!
Meus amigos, aí está o resultado de um trabalho realizado com muito amor e dedicação. Dois Atos, dois CDs. Jean William é um grande artista. Agradeço a ele a oportunidade de fazer a direção artística, consultoria de repertório, além da produção e direção Musical ao lado do querido Ney Marques, e mais ainda, a sua interpretação de Estrelinha, parceria com meu velho amigo Nelson Ayres, e da Serenata, letra que escrevi em homenagem ao genial Cândido das Neves, sobre a famosa melodia (Ständchen) de Franz Schubert.
CD #1
01. Noche Ronda (Agustin Lara & Maria Tereza Lara)
Participacão: Fafá de Belém
Arranjo e piano : Ruriá Duprat
02. Amor em Lágrimas (Claudio Santoro & Vinícius de Moraes)
Arranjo e piano: Nelson Ayres
Contrabaixo: Zeca Assumpção
03. All The Things You Are ( (Jerome Kern & Oscar Hammerstein II), com citação de Night and Day (Cole Porter/) e Fly Me to the Moon (Bart Howard)
Participação: Alissa Sanders
Arranjo e piano: Nelson Ayres
04. Estrelinha (Nelson Ayres & Edgard Poças)
Arranjo e piano: Nelson Ayres
05. Hymne a L’amour (Marguerite Monnot & Edith Piaf)
Arranjo e piano: Ruriá Duprat
Violões: Webster Santos
Acordeão: Marinho
06. Poema dos Olhos da Amada (Paulo Soledade/ Vinicius de Moraes)
Arranjo e piano: André Mehmari
Suíte dos Pescadores (Dorival Caymmi)*
O Mar, O Bem do Mar, Canção da Partida, Adeus da Esposa, Temporal, Cantiga da Noiva, Velório, É Doce Morrer no Mar, Canção da Partida.
*Todas as composições são de autoria de Dorival Caymmi, exceto É Doce Morrer no Mar que é parceria deste com Jorge Amado.
Montagem da suíte: Edgard Poças
Arranjo e violoncelo: Jaques Morelenbaum
Violão: Marco Pereira
Contrabaixo: Rodolfo Stroeter
Percussão: Caito Marcondes
Côro dos Pescadores: Jean William, Edgard Poças e Roberto Teixeira
Participações: Mônica Salmaso, Céu e Paula Morelenbaum
Orquestra de cordas:
Violinos: Adriana José de Melo, Alex Braga Ximenez, Cristina Cabral Fernandes da Costa, Fernando H.Travassos da Rosa, Heitor Hideo Fujiname, Luiz Britto Passos Amato, Marcos Henrique Scheffel, Nadilson Martins Gama, Otávio Scoss Nicolai, Pablo Zappelini de Leon, Paulo Calligopoulos, Ricardo Bem Haja da Fonseca.
Violas: Alexandre de Leon, Daniel Pires da Silva, Fábio Taguaferri Sabino, Roberta Lizandra Marcinkowski.
Cellos: Adriana Cristina de B. Holtz, Dimas Goudaroulis, Gustavo Pinto Lessa, Patrícia Mendonça Ribeiro.
Contrabaixo: Ana Valeria Poles de Oliveira.
Gravado nos estúdios:
Gravodisc: Engenheiro de áudio: Elcio Alvarez Filho, Assistente de estúdio: Gabriel Teixeira, Edição: Guido Baldacin
Estúdio Flautin 55: Engenheiro de audio: André Malaquias
Estúdio de André Mehmari
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CD #2
01. Una furtiva lagrima, da Opera L’elisir D’amore, de Gaetano Donizetti, com libreto de Felice Romani*
02. Ardir ah forse il cielo, voglio dire, da Opera L’elisir D’amore, de Gaetano Donizetti, com libreto de Felice Romani*
Dueto com Davide Rocca
03. Chiedi all’aura lusinghiera, da Opera L’elisir D’amore, de Gaetano Donizetti, com libreto de Felice Romani*
Dueto com Federica Vitali
04. Libiamo, Libiamo, da Opera Rigoletto de Giuseppe Verdi, com libreto de Francesco Maria Piave*
Dueto com Federica Vitali. Participação do Coral Luther King
05. Bella Figlia Dell’amore, da Opera Rigoletto de Giuseppe Verdi, com libreto de Francesco Maria Piave*
Quarteto com Federica Vitali, Adriana Clis, Jean William e Davide Rocca
06. Melodia Sentimental, de A Floresta do Amazonas, Heitor Villa-Lobos. Letra de Dora Vasconcelos**
07. Serenata (Standchen), de Franz Schubert. Letra: Edgard Poças**
Orquestra Filarmonica Bachiana Sesi – SP:
Flauta: Ana Maria Gaigalas, Carlos Eduardo, Gomes de Souz
Clarinete: Leirson C.Maciel, Tiago José Garcia
Oboé: Gerson Quirino De Abreu, Wainer C. De Carvalho
Fagote: Eliseu Silva Nascimento, Osvanilson de Castro Ferreira
Trompa: Douglas Rodrigo Bruno da Costa, Eduardo Gomes da Silva, Rafael de Paula Nascimento, Vitor Ferreira Neves
Trompete: Adenilson Roberto Telles, Wellington de Souza Pinto
Trombone: Marcos Antonio Pacheco N. Junior: Marcos Henrique de Paula: Tiago Azevedo De Araújo
Tuba: Gustavo de Jesus Campos
Contrabaixo: Rafael Rodrigues da Silva, Thiago Hessel De Paula, Thiago Paganelli de Oliveira
Percussão: Daniel Dias de Lima, Natali Calandrin Martins
Violino: Ana Camila Castilho Bordino, Anderson Alves Tavares< Andréa De Araujo Campos, Andressa dos Santos Matheus, Carolina Camargo Duarte, Cintia Nunes Leite de Camargo, Davi Ricardo Mirada Gama, Dorin Serban Tudoras, Eduardo Augusto de Almeida Silva, Eduardo M.Leite de Camargo, Fellipe Moreira Santarelli, Flávio Geraldini, Hanry Dawson Oliveira Ribeiro, Hudson F.Gorzoni Pires, Israel Fogaça Junior, Jonathan Souza Cardoso dos Santos, Natalia Portilho Mattos, Pedro Roberti Gobeth, Renato Marins Yokota, Sara Silva de Oliveira
Viola: Danielle Lima de Andrade, Denise de Freitas Fukuda, Elisa Graciela Ribeiro, Everton Rodrigues de Souza, Francisco Ederson F.Pereira, Tiago Vieira Rocha
Violoncelo: Alice Mayumi Michetelli, Franklin Martis Chaves, Rafael Victor F.Fernandes, Thais Camargo Duarte, Túlio Padilha Pires, Wellington Ramos
Coral Luther King: Sira Milani, Wagner Dias, David Matias Salim Neto, Roberto Mendes Barbosa, Cintia Derio, Daniel Giffoni, Daniel José Lopes, Daiane Scales Cezario, Alba Stela Zilahi, Alex Mastropasqua, Andréia Balbino, Antonio Martins Neto, Carolina da Silva, Irene B. Moreira dos Santos Kabengele, Débora Maclean, Denise Sacchetto, Dina Valeria Milani, Enilde Borges Costa, Francisca Monteiro de Oliveira, Garbo Aranyi, Gustavo Manzani, Ione A. Rodrigues de Souza, Jacira dos Santos Costa, Joanice Cerqueira Fonseca, João Afonso Filho, Larissa Acelina Casemiro de Queiroz, Geni Aparecida Barbosa, Luisa Ventura Giraldez, Fernandes dos Santos, Mariana Anacleto, Milena M. De Andrade, Nivaldo Marcelino, Paulo Rogério Jacovick, Rodrigo Garcia, Rodrigo Wagner de Freitas, Rogério Tabyra, Rosana Taketomi de Araújo e Victor Ribeiro de Oliveira.
Gravado ao vivo na Sinagoga Shalom
Engenheiro de audio: Gato
Edição: Guido Baldacin
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Fotos da capa : Danilo Mantovani
Projeto Gráfico: Aldeia Idéias
Direção de Arte: Paulo Hardt/ Matheus Hardt
Produção Fonográfica: Dabliú
Gerencia de Produção: Tatiana B.Librelato
Produção Executiva: Zezito Marques da Costa
Direção Artística e Consultoria de Repertório: Edgard Poças
Produção e Direção Musical: Edgard Poças e Ney Marques
Direção de Produção: Fred Rossi
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Documentário fotográfico das gravações:
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Ruriá Duprat, Fafá de Belém, Edgard Poças e Jean William
Vídeo produzido por Vando Mantovani, no estúdio Gravodisc.
Duas vezes seguidas. Carlos Manga foi um ídolo para mim. A Atlântida foi é e será sempre história de um Brasil querido e ele foi protagonista.
Tive a alegria de filmar com ele. E tomar uma bronca:
– Corta, voce olhou para a câmera!
Eu fazia uns filmes como modêlo e era um canastrão, mas a honra de ser dirigido por Carlos Manga é toda minha. Era um filme publicitário para a Transbrasil, intitulado Defendendo as Cores, com produção da E. B. Filmes. 1986. Lembro que ele não olhava pela câmera; assistia o filme vendo tudo e todos. Eu tinha que descer pela escada rolante do aeroporto para encontrar minha esposa que chegara de viagem e abraçá-la. Ele lá embaixo, gente passando pra lá e pra cá, lembro que tinha um time de basquete chegando, gente se abraçando, deu a ordem:
– Roda!
No que eu coloquei o pé na escada o grito ecoou no hall:
– Corta, voce olhou para a câmera!
Duas vezes seguidas.
Lembro disso com lágrimas nos olhos; depois da cena aprovada ele se dirigiu a mim e disse que não ficasse chateado, diretor de cinema era chato mesmo! Aproveitei a chance e puxei o papo para O homem do Sputinik, Matar ou Correr, Nem Sansão nem Dalila, meus preferidos, que ele dirigiu na gloriosa Atlântida Filmes, e ficaria a noite toda ouvindo suas histórias. Carlos Manga era um emérito contador de histórias.
Onze anos depois gravei por telefone seu depoimento para o espetáculo Braguinha, 90 anos 90 em homenagem ao genial compositor, que escrevi a convite de meu parceiro Rodolfo Stroeter para o SESC e que teve a participação de Johnny Alf, Mônica Salmaso, Renato Brás, Noite Ilustrada, André Abujamra, Cyro Pereira, Nelson Ayres e a estréia da minha filha Céu cantando A Tuba do Serafim. Gravei tambem depoimentos de Aurora Miranda, Mário Lago, José Ramos Tinhorão, Gilberto Gil, Washington Olivetto, Joyce Pascovitch que ficarão para um futuro post sobre o espetáculo que ficou muito bonito.
Deixo aqui, sem cortes, no ar, o grande e generoso Carlos Manga, condescendendo com a agitação do entrevistador diante de um ídolo e com o bip inconveniente da secretária eletrônica de onde realizei a entrevista.
Convidado por Rodolfo Stroeter,
escrevi o roteiro para esse espetáculo que contou com um elenco maravilhoso.
Johnny Alf
Ruriá Duprat e Luiz Roberto Oliveira
Noite Ilustrada
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Foi a estréia da minha filha Céu nos palcos. Cantou Tem gato na Tuba.
Com minha filha Céu
Primeiras e últimas páginas do roteiro original:
Depoimentos inseridos durante o espetáculo:
Mário Lago
Washington Olivetto
José Ramos Tinhorão
Joyce Pascowitch
Max Nunes
Aurora Miranda
Carlos Manga
Gilberto Gil.
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• Cantores do rádio com Elis Regina, Rita Lee, Maria Bethania, Gal Costa, Fafá de Belém, Marina, Joyce, Zezé Motta, Joana, Quarteto em Cy: https://www.youtube.com/watch?v=prPXz-_L5og
• Cantores do rádio é resultado de uma parceria entre Lamartine Babo (1904-1963), João de Barro, o Braguinha (1907-2006)
e Alberto Ribeiro (1902-1971) após uma noitada no Cassino da Urca, onde os três perderam todo o dinheiro que apostarm.
• Carmen Miranda e sua irmã Aurora cantam a canção no filme “Alô, Alô, Carnaval“,