PAREI CONTIGO – (Lamartine Babo) – Show de bossa! Com Lalá e Mário Reis, gravado em 1934, acompanhados pelos Diabos do Céu, num arranjo de São Pixinguinha: https://www.youtube.com/watch?v=aw-KHB8w3fI
Em RANCHO FUNDO, no menu ALMANAQUE QUALQUER NOTA : você acompanha a tragicômica história dessa música, e ouve diversas gravações, cada um com seu cada um.
No post SERRA DA BOA ESPERANÇA, no menu QUALQUER NOTA, vai saber a triste e feliz história dessa composição, e ouvir diferentes gravações dessa obra prima.
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Cantores do rádio (Braguinha, Lamartine Babo e Alberto Ribeiro) – Elis Regina, Rita Lee, Maria Bethania, Gal Costa, Fafá de Belém, Marina, Joyce, Zezé Motta, Joana, Quarteto em Cy: https://www.youtube.com/watch?v=prPXz-_L5og
Volte ao menu QUALQUER NOTA, (outra vez!) e, em CANTORES DO RÁDIO, tem a história dessa composição. Assista Carmen e Aurora Miranda interpretando – maravilha! – a marchinha, enorme sucesso gravado em 1936, no filme “Alô, Alô, Carnaval“. E, Chico Buarque, Maria Bethânia e Nara Leão em 1972, na trilha do filme “Quando o Carnaval Chegar“.
Uma ocasião, em Lisboa, 1969, estava eu em companhia de Vinicius de Moraes, tocando um violãozinho, numa reunião, e o poeta sugeriu que cantássemos “Os Rouxinóis”, de Lamartine Babo, marcha de rancho composta para o Carnaval de 1958. Entre os presentes, o poeta português Alexandre o’Neill, que gostou imenso, mas, desconfiou que estávamos de brincadeira, pois aquilo mais lhe parecia música erudita (!). A letra, presumia ele, seria de Olegário Mariano, o poeta das cigarras! “Sem sonhos os rouxinóis se vêem a sós tristonhos/ E se consolam com as sutis cigarras/ Cigarras sutis cada qual mais feliz/ Pois cantam, cantam, cantam, depois se desencantam /Cantar até morrer é o seu infinito prazer”. Grande Lalá!
O Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB) é uma organização sem fins lucrativos sediada em Niterói – RJ que é voltada para a pesquisa, preservação e promoção da Música Popular Brasileira. Sua missão consiste em documentar, catalogar e divulgar o acervo musical brasileiro, passado e presente, através da manutenção e atualização de um banco de dados virtual. O resultado é um dos maiores arquivos online de informações, sons e imagens da discografia brasileira, disponível na internet para consultas gratuitas. Fundado em 2006, o IMMuB conseguiu mapear e catalogar mais de 82 mil discos produzidos no país. Isto equivale a aproximadamente 580mil fonogramas, reunindo mais de 91 mil compositores e intérpretes. Fruto de 25 anos de pesquisa, a catalogação abrange toda a história da música brasileira, desde a primeira gravação em 1902 até os lançamentos mais recentes. O acervo segue em constante expansão, recebendo centenas de discos, capas e músicas mensalmente.
OBS: Grande parte desse material não se encontra mais nas livrarias. Mas, contando com a sorte, pode ser encontrado nos sebos e/ou espalhados pela NET.
VALENÇA, Soares Suetônio. Tra-lá-lá. Rio de Janeiro: Funarte. 1981.
VIVACQUA, Renato. Música Popular Brasileira. Cantos e Encantos. São Paulo. João Scortezi Editora. 1992.
ALENCAR, Edigar de. Claridade e Sombra na Música do Povo. Rio de Janeiro. Livraria Francisco Alves Editora. 1984.
LISBOA JUNIOR, LUIZ AMÉRICO. 81 Temas da Música Popular Brasileira.Itabuna: Agora Editoria Gráfica Ltda, 2000.
SEVERIANO, Jairo. MELLO, Zuza Homem de. A Canção no tempo. 85 anos de músicas brasileiras. Vol 1. 1901-1957. São Paulo: Editora 34. 1997.
MARIZ, VASCO.A Canção Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. 1985.
PASSOS, Claribalte. Vultos e Temas da Música Brasileira. Rio de Janeiro: Paralelo. 1972.
TINHORÃO, José Ramos. Música popular, teatro e cinema. Petrópolis: Vozes, 1972.
TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular, São Paulo: Art 1991.
ANDRADE, Mario de. Aspectos da Música Brasileira. São Paulo: Livraria Martins Editora. 1965.
DIDIER, Carlos. Nássara – passado a limpo. Rio de Janeiro: Editora José Olympio. 2010.
SANTA CRUZ, Maria Aúrea. A Musa sem máscara. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.
EPAMINONDAS, Antônio. Brasil Brasileirinho. Rio de Janeiro: Editora Catedra. 1982.
MARTINS, J.B.Antropologia da Música Brasileira. São Paulo: Editora Obelisco. 1978.
BELTRÃO JR, Synval. A musa mulher na canção brasileira. São Paulo: Estação Liberdade. 1993.
CALDAS, Waldenyr. Iniciação à Música Popular Brasileira. São Paulo: Editora Atica. 1989.
CABRAL, Sergio. A MPB na era do rádio. Rio de Janeiro: Editora Moderna. 1996.
CABRAL, Sérgio. Escolas de Samba do Rio de Janeiro.Rio de Janeiro: Lazuli Editora. 2011.
BARBOSA, Valdinha. DEVOS, Anne Marie. Radames Gnattali. O Eterno Experimentador. Rio de Janeiro: Funarte. 1985.
TINHORÃO, José Ramos. Teatro & Cinema. Petrópolis: Editora Vozes. 1972.
EFEGÊ, Jota. Figuras e Coisas da Música Popular Brasileira. Volume1. Rio de Janeiro: Funarte. 1978.
EFEGÊ, Jota. Figuras e Coisas da Música Popular Brasileira. Volume 2. Rio de Janeiro: Funarte. 1980.
COLEÇÃO HISTÓRIA DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA, em duas versões – a primeira (1970/72) e a terceira (1982/84). Produzida e lançada pela Abril Cultural, um ramo da Editora Abril, composta por fascículos contendo parte editorial, com textos críticos e biográficos, e fonográfica, com disco de canções do focalizado, com os intérpretes mais expressivos, e muitas vezes com gravações feitas especialmente para a Coleção. Aqui, uma análise dos dados coletados nos fascículos da Coleção História da Música Popular Brasileira e a demonstração de sua confluência com a indústria fonográfica, por Vanessa Pironato Milani: http://www.congressohistoriajatai.org/anais2014/Link%20(264).pdf
MPB COMPOSITORES – Você e a MPB. Contém biografias, fotos, discografias e CDs. 41 CDs e 40 fascículos. Editora Globo.
OS GRANDES SAMBAS DA HISTÓRIA – Contém biografias, fotos, discografias e CDs. Editora Globo e BMG gravadora.
” Em sonhos, os rouxinóis se vêem assaz tristonhos, e se consolam com as sutis cigarras, cigarras sutis, cada qual mais feliz; pois, cantam, cantam, cantam, depois se desencantam: cantar até morrer é o seu infinito prazer” – Lamartine Babo (Os rouxinóis)
Com o sucesso de Superfantástico cantado pelo Djavan e a Turma – recorde de venda de disco no Brasil – a gravadora passou a convidar outros artistas do seu casting, para participar dos LPS . Roberto Carlos, Fábio Jr, Erasmo Carlos, Moraes Moreira, Simone, Léo Jaime, Dominó, Metrô, Castrinho, Fofão, José Luis Perales deram a maior força pro balão subir e o mundo ficar bem mais divertido.
Quando estava trabalhando no repertório do sétimo LP da Turma do Balão Mágico (com uma foramação diferente daquela que fez grande sucesso), acho que no final dos anos oitenta, lembrei de um tema musical que meu xará, o grande músico Edgard Gianullo, havia mandado tempos atrás num K7 (que coisa antiga!), e botei a letra imaginando que a gravadora (CBS/Sonny Music) poderia convidar o Faustão, que estava com tudo na Globo, para gravar com as crianças.
Fizemos uma gravação demo (rascunhada) e enviamos para a gravadora CBS/Sony Music.
Até hoje não sei se o Fausto Silva ouviu ou não, e se ouviu e não gostou. A gravadora nunca se manisfestou.
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Pentelhão
– Essa musica é do tempo em que encher o saco era só passatempo de Papai Noel! Ô loco!
Puta, cara chato, ô pentelhão
Vive enchendo o saco chamando atenção
Não se toca que é uma mosca no pudim
Quando ele começa é o fim
Nunca desconfia que ele entra a gente sai
E quando ele vem a gente vai
– Ôrra meu, que cara chato!
Ô pentelhão, como é que é ?
Você anda que nem meia pegando no pé
Ô pentelhão, vai se catar!
Ôrra meu, é brincadeira, vai pra …
– Ôôôôôôô…
Deixa isso pra lá!
– Ô loco meu, êsse cara dá sono em travesseiro!
Diz sabe tudo, o pentelhão é uma mala cheia sem alça de mão
Tem apenas duas palavrinhas pra dizer
Não se cansa de aparecer
Vende guarda-sol e geladeira pra pinguim
Nunca vi um pentelhão assim!
– É brincadeira meu!
Ô pentelhão, como é que é?
Você anda que nem meia pegando no pé
Ô pentelhão, o que é que há?
Ôrra meu, é brincadeira, vai de novo pra …
– Ôôôôôôô…
Deixa isso pra lá!
Ô loco, diz que tá vendendo pente até pra careca e desodorante pra cobra, ô loco!
Puta, cara chato, ô pentelhão
Vive enchendo o saco chamando atenção
Não se toca que é uma mosca no pudim
Quando ele começa é o fim
Nunca desconfia que ele entra a gente sai
E quando ele vem a gente vai
– Ôrra meu, esse cara é uma mala!
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Arranjo e Vozes: Edgard Poças e Edgard Gianullo
Ô pentelhão, como é que é ?
Você anda que nem meia pegando no pé
Ô pentelhão, o que é que há ?
Ôrra meu, é brincadeira, vai de novo, outra vez, ‘cê não foi ainda pra …
– Ôôôôôôô… deixa isso pra lá!
– É o famoso gangorra: quando ele senta, todo mundo levanta, meu!