Abraço Infinito, para a Turminha Plimplom, é uma parceria com o querido Fábio Góes, para a nova série original brasileira da Netflix, Samantha!, a primeira comédia nacional, do serviço de streaming, que estréia em 06 de julho de 2018.
Produzido pela Losbragas para Netflix, a produção é dirigida por Luis Pinheiro e Julia Jordão, com produção executiva de Alice Braga, Felipe Braga e Rita Moraes e roteiro de Roberto Vitorino, Patricia Corso, Rafael Lessa e Filipe Valerim.
Disponível nas plataformas: Itunes, Spotify, Deezer, Amazon, Rdio, entre outras – com nova capa. E nas mesmas plataformas o Música Clássica 2.
Ouça três faixas:
A Marcha dos Soldadinhos (Marcha dos Soldados, do Álbum para a Juventude de Robert SCHUMANN, 1810 -1856)
Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.
O Realejo (O Tocador de Realejo, do Álbum para a Juventude de Piotr Ilitch TCHAIKOVSKY, 1840 -1893)
Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.
Pedalando (Alegro da Sonata Nº1 em Sol Maior Hob. XVI Nr.8 de Joseph HAYDN, 1732 -1809)
Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.
Pesquisa de repertório e arranjos Edgard Poças
Sequenciador: Performer
Intérpretes: Edgard Poças e Macintosh de Moraes
Mixagem e anjo da guarda: José Antonio Almeida
Agradecimento especial: Edgardo Martolio diretor da revista CARAS.
Este Cd está disponibilizado nos seguintes endereços:
Hoje é dia do Imigrante. Nossa homenagem a todos que ajudaram a construir essa mistura fina.
•
Clique para ampliar
Ilustração da minha filha Maria do Céu Whitaker Poças (Céu)
•
Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.
Mistura Fina: Paul Mounsey e Edgard Poças
Voz e arranjo: Edgard Poças
Oh, Joaquim!
Cheirinho d’alecrim
Azeite no bacalhau
Catupiry
Pajé de parati
Nas águas do seu Cabral
Nona Concetta
Nicola di Porpetta
I pizza di macaró
Hans und Fritz
Chucruts von chopps
Bier alemon
Abdala kibe
Tabule pra Nagib
Adib Salem Salim
Sing Ling Xong
Pastel e ping pong
Pagode de mandarim
Ora, vejam só !
De lá dos Cafundó, vieram pros Catumbi
Marajá em marajó, só tem aqui!
Glasnost strogonoff! Hei !
Rachmaninoff
Shalom Shalom Salomon
Si Adelita si fuera con otro, por Dios
Donde estas my corazon ?
Nakamura san
Sakamoto san
Zapon garantido, né !
Rei Zulu
Um axé cor de café!
Elle s’apelle Michelle (Coro) : Ba ba da ba da ba ba da ba da
O Brasil tinha um timaço e ia estrear no torneio em Sevilha contra a antiga URSS.
A Volkswagen lançava o Gol Copa e as Lojas Arapuã, como revendedora, tinha um plano de mídia digno do acontecimento.
A agência de propaganda Proeme bolou o roteiro de um filme em que o Waldir Peres – goleiro da seleção canarinho, reserva nas Copas do Mundo de 1974 e 1978 e agora titular – com sua autoridade de guardião afirmava algo assim:
– Nessa Copa, o único gol que vai entra aqui vai ser êsse! E um Gol Copa entrava gloriosamente na meta brasileira.
Fui chamado, no dia primeiro de abril (hum), para fazer a trilha do filme e o briefing, como era de se esperar era o antológico Que bonito é, de Luiz Bandeira
Que bonito é
Ver um samba no terreiro
Assistir a um batuqueiro
Numa roda improvisar…
que na verdade se chama Na Cadência do Samba. Tinha que compor algo instrumental, no estilo, sem ser parecido.
Passei uns dias compondo, decompondo, escrevendo a partitura, fazendo as cópias para os músicos, enfim, daquilo que seria, pelo menos eu achava, meu golaço publicitário.
No dia do jogo, 14 de junho, sentei no sofá, liguei a TV como todo brasileiro que se preza, na companhia de amigos, cerveja gelada e acompanhamentos, para assistir a peleja. Em clima de pré jogo, o filme e meu samba rolaram bonito logo no início da tramsmissão, putz, vai ser um sucesso! Brasil!
Acontece que meu coração ficou frio: aos 33 do 1º tempo um tal de Bal, mal ajambrado, chuta de longe e num lance de infelicidade, Waldir Peres, um dos maiores goleiros que eu vi jogar, engoliu aquilo que no futebol se chama de frango ou perú, que pena! Meu sambagoldeplaca ficou reduzido a uma mísera execução. Tiraram imediatamente do ar apesar do placar final de 2 x 1 a favor do Brasil. A seleção passou bem pela primeira fase e na segunda batemos a Argetina, al borde de un ataque de nervios, y después não quero nem lembrar. Deu em pizza.
Mas o samba tá aí, voando, de novo no ar.
Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.
Voa, canarinho, voa… mostra na Espanha o que eu já sei…
Voa, canarinho, voa… mostra pra esse povo que és um rei…
Copie o endereço e assista:
Agência: Proeme
Produtora do filme: Espiral
Músicos: Azevedo (Trumpete), Bill e Pantera (trombones), Hector Costita (sax alto), Isadoro “Bolão” Longano (sax tenor), Carlos Alberto (sax barítono), Chiquinho Rodrigues (violão e percussão), Nãolembro Dequem (contrabaixo e bateria)
Técnico: Mazzuca
Gravação: Estúdio Bandeirantes em 5 de abril de 1982
•
P.S.: O trumpetista (Azevedo) chegou na gravação, devia ser umas dez da manhã, exausto e com os lábios estourados de tocar à noite toda no Som de Cristal, a mais conhecida gafieira de São Paulo que ficava na rua Bento Freitas, hoje não existe mais:
– Maestro, eu não vou conseguir tocar tão agudo não, olha só!
Os lábios estavam muito inchados e parecia que ele saiu duma luta de box. E agora onde eu acho um trumpetista? Abaixar o tom agora, depois de toda borracha que eu gastei?
Os músicos esperando para gravar e eu sem o solista…
Aí o Chiquinho Rodrigues, que além de músico fixo do estúdio tambem fazia freelance de anjo da guarda, trouxe a solução:
– Vamos gravar o pessoal sem o trumpete , depois, baixamos a rotação da máquina, o Azevedo grava num tom mais confortável, e quando voltarmos ao original vai ficar beleza!
O Azevedo tocou relax, eu gostei a agência aprovou, e o resultado, apesar dos pesares, taí, voando no espaço.
Passados trinta e seis anos atrás, consigo uma cópia do filme da Topper rodado na véspera da Copa do Mundo de 1982, poucos dias antes de embarcar da seleção canarinho voar para a Espanha. O comercial criado, pela agência Thompson, filmado no estádio do Pacaembú, produzido pela da TVC e dirigido por Dorian Taterka, tratava de um provável embate entre a seleção brasileira e a alemã, estrelado pelo dr. Sócrates, com a participação de Serginho Chulapa, Paulo Isidoro e outros que infelizmente não aparecem nesta edição do filme.
Lembro que chovia, chuva de filme: bola rolando solta, eu capitão da seleção germânica, um defensor viril porem desleal, com cara de mau, evito a infiltração socrática, mandando-lhe um chucrute, aliás, instruído pelo próprio Sócrates, de como sarrafa -lo sem excluí-lo da Copa.
Prrrriiiiiii… penalty!
Revoltado, reclamei acintosamente de sua senhoria o árbitro e fui, corretamente, mandado para o chuveiro.
Doutor cobrou e… gol do Brasil!
Durante os papos – copa e copos – que rolaram durante as filmagens, jamais poderíamos imaginar a quantidade de água que em 2014 eles iriam despejar no nosso chopes, justamente aqui, no país do futebol… nem o sabor da pizza que os italianos estavam cozinhando para saborearmos em Sarriá.
Nada como o tempo para passar dizia Vinicius de Moraes…
Voa canarinho, voa…
O tempo é agora.
Como sempre, vou torcer pra seleção trazer o caneco cheio de vodka pra dar um alívio na desesperança do astral brasileiro: