Posts Tagged ‘Diogo Poças’

CadaUmComSeuCadaUm

terça-feira, julho 4th, 2023
Parceria com Pichu Borrelli homenageando compositores brasileiros.

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Intérpretes

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DEEZER: http://www.deezer.com/album/113127612

NAPSTER: https://us.napster.com/artist/varios-artistas-2/album/cada-um-com-seu-cada-um

TIDALhttps://listen.tidal.com/album/119279124

[NYOUTUBEMUSIChttps://music.youtube.com/playlist?list=OLAK5uy_mWjznU0pH-GlFawrm8cLJHWPMZmopfNsA

Letras


Sol e Lua, Lua e Sol

terça-feira, julho 4th, 2023

Pichu Borrelli e Edgard Poças

dedicado a João de Barro (Braguinha, 1907 – 2006)



Sol é luz de ouro
Lua, luz de prata
o amor é um tesouro
prata, ouro, ouro e prata
 
Sol, ô Sol
capricha nessa luz dourada
hoje à noite eu vou sair
toda prateada
 
Que astro-rei sou eu
minha luazinha de mel
sem você sou pilha fraquinha
e apago a luz do céu
 
Lembra do colar de estrelas
que me prometeu ao anoitecer
depois, meu astro-rei, deixa comigo
vou luar até amanhecer
 
O colar está prontinho
pra te enfeitar
estrelas, não canso de vê-las
mas é todo teu o meu olhar
 
Sol, Solzinho
não vivo sem o teu calor
hoje eu vou de lua cheia
Lua cheia de amor
 
Madrugada afora até a alvorada
quero ver você luar
ao romper da aurora eu vou-me embora
é hora de raiar
 
Lua, ó Lua!
Sol, ô Sol!
a nossa estrada é um desejo
e o nosso beijo é o mais lindo arrebol!
 
 Ô Sol! Ó Lua!  

Sol e Lua, Lua e Sol por Céu e Diogo Poças

Um dos compositores de maior expressão na música popular brasileira. Sua musicografia completa, que inclui versões e músicas compostas para histórias infantis, passa dos 400 títulos – Dicionário Cravo Albin da música popular brasileira

• O grande cartunista e escritor Ziraldo – conhecedor da obra do Braguinha – ao ser apresentado a ele:
– O senhor é o Cancioneiro Popular Brasileiro!

ANTES DE MAIS NADA: ouça 62 músicas do Braguinha. https://www.ouvirmusica.com.br/braguinha/

BIOGRAFIA INDICADA: SEVERIANO, Jairo. Yes, nós temos Braguinha. Rio de Janeiro: Funarte. 1987.

João de Barro das eternas construções.
Publicado pela Revista do Brasil – Edição nº 10: https://www.redebrasilatual.com.br/revistas/2013/04/joao-de-barro-das-eternas-construcoes/

HITS:

Carinhoso – música de Pixinguinha: Tom Jobim : https://www.youtube.com/watch?v=lnzsKQ_2bx4

• Carinhoso – com letra de Braguinha – Marisa Monte e Paulinho da Viola: https://www.youtube.com/watch?v=88tBivTeHyw

Onde o céu azul é mais azul (Alcyr Pires Vermelho, Braguinha e Alberto Ribeiro). Gravação original com Francisco Alves: https://www.youtube.com/watch?v=x5gFbm12SXM

Onde o céu azul é mais azul : com Emílio Santiago: https://www.youtube.com/watch?v=GiB0nRJ0z1Q

• Copacabana (Braguinha e Alberto Ribeiro) , com Dick Farney (1946): https://www.youtube.com/watch?v=s9c614gBu6U

• Copacabana com Emilio Santiago: https://www.youtube.com/watch?v=HC-JeFsGka8

Anda Luzia: Maria Bethania: https://www.youtube.com/watch?v=n-05J2FZS08

• Anda Luzia e As Pastorinhas – Braguinha e Miucha, em festa: https://www.youtube.com/watch?v=nlbQh8UcLU0

• Cantores do rádio: Carmen Miranda e sua irmã Aurora cantando a canção no filme “Alô, Alô, Carnaval“, sucesso gravado em 1936 – visite o post CANTORES DO RÁDIO em ALMANAQUE QUALQUER NOTA pra saber a história dessa música: https://www.youtube.com/watch?v=EM02ENiiuZ0

• Cantores do rádio (Braguinha, Lamartine Babo e Alberto Ribeiro) – Elis Regina, Rita Lee, Maria Bethania, Gal Costa, Fafá de Belém, Marina, Joyce, Zezé Motta, Joana, Quarteto em Cy: https://www.youtube.com/watch?v=prPXz-_L5og

PROMOCÃO OUÇA e OPINE:

A saudade mata a gente – Dick Farnely : https://www.youtube.com/watch?v=JHW4-trW2po

• A saudade mata a gente – Simone: https://www.youtube.com/watch?v=0-fvsWmse0o

A saudade mata a gente – Seu Jorge e Yamandú Costa: https://www.youtube.com/watch?v=h-b2Zvn2w2k&list=RDh-b2Zvn2w2k&start_radio=1

A saudade mata a gente – Wilson Simonal: https://www.youtube.com/watch?v=aig2D3kBkVg

A saudade mata a gente – Pena Branca & Xavantinho: https://www.youtube.com/watch?v=iKH0C71lgUg

A saudade mata a gente – Emílio Santiago: https://www.youtube.com/watch?v=0EgCRTUaf-A

• A saudade mata a gente – Nana Caymmi: https://www.youtube.com/watch?v=rz829Xj0eVE

De qual dessas gravações você gostou mais?
Os 10 primeiros que responderem receberão via Email ou WhatsApp, um pirulito que já bateu!

Laura – Alcyr Pires Vermelho e Braguinha, com Emílio Santiago: https://www.youtube.com/watch?v=ECfwYQSX4Gk

Laura – com Altemar Dutra: https://www.youtube.com/watch?v=Yim85BkRJtg

• Balancê – Gal Costa: https://www.youtube.com/watch?v=TuPFzT8BJag

Seu Libório. Não foi um hit como as anteriores, mas vale a pena ouvir o grande Vassourinha (1923 – 1942) e a flauta do inigualável de Benedito Lacerda (1903 -1958), e o molho do seu regional.
Vassourinha foi o nome artístico adotado por Mário de Oliveira Ramos, grande promessa, que foi embora com apenas 19 anos, deixando apenas 12 músicas gravadas. https://www.youtube.com/watch?v=2kWq8PQKsZw

VERSÕES:

Sorri (Smile): Braguinha fez muitas versões de músicas estrangeiras para nossa língua. Aqui está a mais famosa: https://www.youtube.com/watch?v=2oFzfx0UOA8

Smile (Original: Música de Charlie Chaplin e letra de John Turner e Geoffrey Parsons)
na interpretação do genial Jimmy Durante:
https://www.youtube.com/watch?v=UM–qYBjYlc

• O CARNAVAL do BRAGUINHA

Chiquita Bacana lá da martinica, se veste com uma casca de banana nanica!

Quando o Brasil marcou o quarto gol contra a temida seleção espanhola, no campeonato mundial de 1950, um torcedor emocionado, afundado na cadeira, chamava atenção: era o único torcedor que não estava comemorava a nossa goleada.
– Pessoal, olha só esse cara quietinho, só pode ser espanhol…
Em seguida vem o quinto gol e o coro imenso toma conta do estádio:

Eu fui às touradas de Madri
Parará-tchim-bum-bum-bum
Parará-tchim-bum-bum-bum
E quase não volto mais aqui…

O tal torcedor quietinho, não consegue conter o choro; são 200.000 brasileiros cantando Touradas em Madri, a música que ele, Carlos Alberto Braga, o João de Barro, ou Braguinha, compôs com Alberto Ribeiro para o Carnaval de 1938.
Ouça a gravação original, com Almirante:
Touradas em Madri https://www.youtube.com/watch?v=CDWopjSWot0

Vale a pena escarafunchar a letra dessa música. Tem muito a ver.

• Pastorinhas (Noel Rosa e Braguinha). Marcha-rancho inspirada no Rancho das Pastoras de Vila Isabel, foi lançada em 1935, na voz de João Petra de Barros, sob o título de “Linda pequena“, não obteve sucesso. Entretanto, Braguinha , pouco depois da morte de Noel, relançou a composição, com algumas mudanças na letra e no nome, que passou a ser “Pastorinhas”. Essa versão venceu o concurso carnavalesco da prefeitura do Rio de Janeiro, em 1938. Estava em segundo lugar entre as marchinhas, e para o primeiro porque a que liderava até então – Touradas em Madri (!), de Braguinha e Alberto Ribeiro – foi desclassificada, sob a alegação de que era um passo-doble (dança de origem espanhola, muito executada em touradas!). Lançada na voz de Sílvio Caldas em 1dezembro de 1937, obteve sucesso merecido com várias regravações. Esta é a original: https://www.youtube.com/watch?v=dIAMPwqDYlA

Tem gato na tuba (Braguinha)- Essa foi uma das quatro marchinhas de carnaval que selecionei para o repertório do primeiro LP da Turma do Balão Mágico* . As outras foram P.R. Você, de Hervé Cordovil e Cristovão de Alencar, Cowboy do Amor, de Wilson Baptista Roberto Martins e Upa! Upa! (Meu Trolinho), de Ary Barroso.
Foi gratificante ouvir as crianças cantarem composições de autores que até hoje admiro. Aqui, o gato na tuba: https://www.youtube.com/watch?v=oFf0Wiyvgok.

* Escrevi 56 letras para os 7 LPs da Turma do Balão Mágico .

Linda pequena com João Petra de Barros: https://www.youtube.com/watch?v=_gC2MSspRUg

• Pirata da perna de pau, Vai com jeito e Chiquita bacana, com Eduardo Dusek: https://www.youtube.com/watch?v=-mNvzRXKZso

• Pirata da perna de pau (Braguinha) com Nuno Roland – Trecho do Filme ‘Garota Enxuta’: https://www.youtube.com/watch?v=ObT_zt1iR6o

• Yes, nos temos bananas (Braguinha e Alberto Ribeiro):

Tem gato na tuba (Braguinha e Alberto Ribeiro) – com Nuno Roland. 1947: https://www.youtube.com/watch?v=v-KHPR7v5uw

• Chiquita Bacana – Braguinha e Alberto Ribeiro, com Emilinha Borba (gravação original). Repare o arranjo!: https://www.youtube.com/watch?v=2ovdYtWANsY

• Chiquita Bacana – Braguinha e Alberto Ribeiro, com Anitta: https://www.youtube.com/watch?v=aJUPWVWwTMc

Linda Loirinha (Braguinha) com Silvio Caldas – Carnaval de 1934: https://www.youtube.com/watch?v=G1-gYYrIvik

• Vai com jeito -Braguinha , com Emilinha Borba carnaval de 1957: https://www.youtube.com/watch?v=SanVgQOvd-g

Uma andorinha não faz verão (Lamartine Babo e Braguinha): https://www.youtube.com/watch?v=b27sbyygI5o

Lalá e Braguinha. Reis do carnaval

Braguinha e Miúcha – Post-pourri de carnaval: https://www.youtube.com/watch?v=IStkVS93ayk

• Cenas do filme Alô alô carnaval de 1936: https://www.youtube.com/watch?v=GoS-X62gIJk

Será que vão lembrar das minhas?
Desfilando pela Mangueira

Yes, Nós Temos Braguinha: A primeira campeã da ‘era Sambódromo’. https://www.youtube.com/watch?v=KyYr5C_0RZM

Oi balancê, balancê, quero dançar com você. Com Clara Nunes.
Alberto Ribeiro, maior parceiro.

• Teatro Disquinho. Tudo sobre: https://indicetj.com/disquinho/

Braguinha no Bando de Tangarás. E com a única imagem conhecida de Noël Rosa em movimento: https://www.youtube.com/watch?v=mTPXbIKrEAU

Querida filha de um querido amigo!

Braguinha fala do início da carreira : https://www.youtube.com/watchv=INLOb3Zehr4

Braguinha homenageado no Som Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=ukoGPTJAgPE

Braguinha e alguns colegas em reunião na casa de Vinicius de Moraes, na Gávea, Rio de Janeiro, para salvar a música de carnaval. 1967. Quem identificar mais de dez, receberá, via email, um apertado abraço virtual.
Braguinha e o colega que levou o piano pra Mangueira

SONGBOOKS & PARTITURAS:

CHEDIAK, Almir. Braguinha – Songbook – Petrópolis: Lumiar Editora. 2002 : https://books.google.com.br/books?id=8WWcIRv2skoC&pg=PA17&lpg=PA17&dq=raguinha+lançou+o+primeiro+disco+infantil:+“Branca+de+Neve+e+os+Sete+Anões&source=bl&ots=57Y4YdQI4j&sig=ACfU3U1QmeKguFG87kGPZRzI6Sfb1LMb9g&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwipwZLw3uTlAhWfGbkGHcKgCQEQ6AEwEXoECAkQAQ#v=onepage&q=raguinha%20lançou%20o%20primeiro%20disco%20infantil%3A%20“Branca%20de%20Neve%20e%20os%20Sete%20Anões&f=false

O Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB) é uma organização sem fins lucrativos sediada em Niterói – RJ que é voltada para a pesquisa, preservação e promoção da Música Popular Brasileira. Sua missão consiste em documentar, catalogar e divulgar o acervo musical brasileiro, passado e presente, através da manutenção e atualização de um banco de dados virtual. O resultado é um dos maiores arquivos online de informações, sons e imagens da discografia brasileira, disponível na internet para consultas gratuitas.

Fundado em 2006, o IMMuB conseguiu mapear e catalogar mais de 82 mil discos produzidos no país. Isto equivale a aproximadamente 580mil fonogramas, reunindo mais de 91 mil compositores e intérpretes. Fruto de 25 anos de pesquisa, a catalogação abrange toda a história da música brasileira, desde a primeira gravação em 1902 até os lançamentos mais recentes. O acervo segue em constante expansão, recebendo centenas de discos, capas e músicas mensalmente. https://immub.org/p/o-instituto.

BIBLIOGRAFIA:

OBS: Grande parte destes livros não se encontram mais à venda, mas, os sebos e a NET estão aí para nos salvar.

SEVERIANO, Jairo. Yes, nós temos Braguinha. Rio de Janeiro: Funarte. 1987.

REIS, Aquiles Rique. O gogó de Aquiles. São Paulo. A Girafa Editora. 2004.

VIVACQUA, Renato. Música Popular Brasileira. Cantos e Encantos. São Paulo. João Scortezi Editora. 1992.

LISBOA JUNIOR, LUIZ AMÉRICO. 81 Temas da Música Popular Brasileira.Itabuna: Agora Editoria Gráfica Ltda, 2000.

CUNHA, Maria Clementina Pereira. Ecos da Folia. Uma história social do Carnaval Carioca entre 1880 e 1920. São Paulo: Companhia das Letras. 2001.

ENEIDA. História do Carnaval Carioca, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1958.

SEVERIANO, Jairo. MELLO, Zuza Homem de. A Canção no tempo. 85 anos de  músicas brasileiras. Vol 1. 1901-1957.São Paulo: Editora 34. 1997.

VALENÇA, Soares Suetônio. Tra-lá-lá. Rio de Janeiro: Funarte. 1981.

SEVERIANO, Jairo. MELLO, Zuza Homem de. A Canção no tempo. 85 anos de músicas brasileiras. Vol. 2. 1958-1985. São Paulo: Editora 34. 1998.

MARIZ, VASCO. A Canção Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. 1985.

PASSOS, Claribalte. Vultos e Temas da Música Brasileira. Rio de Janeiro: Paralelo. 1972.

ALENCAR, Edigar de. O carnaval carioca através da música, 2 vols. Rio de Janeiro: Freitas Bastos. 1965.

TINHORÃO, José Ramos.Pequena história da música popular. São Paulo: Art. 1991.

ANDRADE, Mario de. Aspectos da Música Brasileira. São Paulo: Livraria Martins Editora. 1965.

DIDIER, Carlos. Nássara – Passado a limpo. Rio de Janeiro: Editora José Olympio. 2010.

SANTA CRUZ, Maria Aurea. A Musa sem máscara. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

MARTINS, J.B. Antropologia da Música Brasileira. São Paulo: Editora Obelisco. 1978.

CALDAS, Waldenyr. Iniciação à Música Popular Brasileira. São Paulo:  Editora Ática. 1989.

CABRAL, Sérgio. Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Lazuli Editora. 2011.

BARBOSA, Valdinha. DEVOS, Anne Marie. Radames Gnattali – O Eterno Experimentador. Rio de Janeiro: Funarte. 1985.

TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular: da modinha ao Tropicalismo. São Paulo: Art Editora. 1986.

TINHORÃO, José Ramos. Música Popular: um tema em debate. São Paulo: Editora 34. 1997.

CABRAL, Sérgio.  Pixinguinha. Vida e Obra. Rio de Janeiro: Lumiar Editora. 1997.

MPB COMPOSITORES – Você e a MPB. Contém biografias, fotos, discografias e CDs. 41 CDs e 40 fascículos. Editora Globo.

OS GRANDES SAMBAS DA HISTÓRIA. Contém biografias, fotos, discografias e CDs. Editora Globo e BMG gravadora.

• Visite os posts CANTORES DO RÁDIO e BRAGUINHA 90 anos 90, em ALMANAQUE QUALQUER NOTA, vol 1 e vol.2.

Carlos Alberto Ferreira Braga, o Braguinha, ao comemorar 90 anos:

A vida gosta de quem gosta dela.


Braguinha morreu em 24/12/2006, aos 99 anos.

O CD “CadaUmComSeuCadaUm pode ser ouvido: Youtube Music, Spotify, Deezer, Apple Music.

Edgard Poças

Tem criança no samba

terça-feira, julho 4th, 2023

Pichu Borrelli e Edgard Poças

à Noel Rosa, Ismael Silva e Wilson Batista

Tem criança no samba por Diogo Poças

Tem criança no samba

Quem diz que criança não sabe sambar

não sabe de nada de samba

deixa falar

o samba é criança do Estácio de Sá

herança que vem da Bahia, iá iá

O samba é cadência espalhada no ar

é dança da gente do nosso país

quem diz que criança não sabe sambar

eu nunca ouvi um palpite tão infeliz

Quem diz que criança não sabe sambar

não sabe a história do samba

deixa falar

o samba é criança do Estácio de Sá

herança que vem da Bahia, iá iá

O samba é cadência espalhada no ar

é dança da gente do nosso país

quem diz que criança não sabe sambar

eu nunca ouvi um palpite tão infeliz

Dança criança

o samba no pé

tem criança no samba, tem

tem criança na roda

quem diz que criança não sabe sambar

é palpite infeliz ou não é?

Vai pra escola

e deixa falar.

Quem diz que criança não sabe sambar

não sabe não serve pro samba

deixa falar

o samba é criança do Estácio de Sá

herança que vem da Bahia, iá iá

O samba levanta poeira do chão

é porta bandeira do nosso país

criança balança  no samba

criança tem ginga de bamba

quem é você quem não sabe nem o que diz

Noel Rosa Ismael Silva Wilson Batista

Ismael Silva

Noel: “Nasci no Estácio o samba é a corda eu sou a caçamba O samba na realidade não vem do morro e nem lá da cidade – e quem suportar uma paixão sentirá que o samba então nasce do coração”. Feitio de Oração.

Wilson: Você vem de um palacete, eu nasci num barracão, sapo namorando a lua, numa noite de verão”. Preconceito.

Ismael: “… ele é aquele que na escola de samba toca, pandeiro, surdo e tamborim. Faça por ele, como se fosse por mim”. Antonico.

Ismael Silva fala sobre o samba:

https://www.youtube.com/watch?v=8_KKiSPzz9Y&list=FLug0n2ZsZSjsOI67EdglW0A

Ismael recebeu a medalha da Ordem do Jogral, oferecida por Luís Carlos Paraná, dono desse bar que marcou época em São Paulo, dos anos 60 e 70. Fui levá-lo, e, no caminho o fundador da “Deixa Falar”, primeira escola de samba me mostrou um cartão que tirou duma carteira guardada no bolso interno do paletó, junto ao peito. Na frente:

Noël Rosa – Compositor

Rua Teodoro da Silva, 392 – Vila Isabel

No verso: Ismael, aparece em casa; quero te mostrar umas coisas. Abraço. Noël.

Bando de Tangarás: sensacional!

http://www.youtube.com/watchv=eZHh_rSIFXA&feature=youtu.be

TEM CRIANÇA NO SAMBA

Texto: Carlos Heitor Cony

Meu objetivo além de prestar uma homenagem a Noel Rosa, é mostrar a atualidade da sua poesia.Arrisco-me a dizer que, mesmo para as pessoas com menos de 40 anos, que em quase sua totalidade não conhecem Noel Rosa, um momento de observação cuidadosa sobre o que ele disse e cantou não passaria incólume: é impossível não impressionar ou se emocionar com algumas partes de sua obra, mesmo que não se goste dela no sentido mais estrito.

Análise de 21 canções de Noël Rosa: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8142/tde-20032013-094031/publico/2011_SandraReginaMarcelinoPinto_VCorr.pdf

A análise das letras das músicas de Noel Rosa foi feita consultando o extraordinário trabalho de Omar Abu Chahia Jubran, reproduzido em uma coleção de 14 CD’ sobre o “Poeta da Vila”, lançado em 2000 pela Universal. Muitos fatos e dados estão baseados no excelente livro de João Máximo e Carlos Didier (Noel Rosa, uma biografia mais acurada e detalhada de Noel bem como no famoso livro de Almirante (“Nos tempos de Noel Rosa”, 2a. ed, 1977, Francisco Alves).

Tido por muitos como o “filósofo do samba”, vejo Noel mais como um extraordinário cronista do nosso cotidiano, com uma criatividade e uma sagacidade – e por não se dizer beleza – inigualáveis. A maioria das letras de Noel tem ao menos uma palavra magistralmente escolhida, uma expressão fascinante, uma combinação maravilhosa de termos que dizem, por meio de uma dezena de sílabas, algo que outros só conseguiriam expressar com muitos versos.

Por volta do fim dá década de 60, Jornalista Sérgio Cabral, pai do ex-prefeito do Rio de Janeiro, estava presente em um debate entre os dois sambistas. Donga (Rio de Janeiro, nascido em 5 de abril de 1890 e falecido em 25 de agosto de 1974)  pertencente ao primeiro estilo de Samba e o criador do que seria o primeiro do Brasil o “Pelo Telefone” composto na casa da Tia Ciata, uma negra Baiana que se mudou para o Rio e era anfitriã de pessoas influentes, tendo muita importância na história do samba e candomblé no País e Ismael Silva, um dos fundadores do segundo estilo.
Ao serem indagados sobre o que era samba, começou a confusão! Donga respondeu que samba sempre foi: 
“O Chefe da polícia pelo telefone mandou me avisar, que na carioca tem uma roleta para se jogar….”
Citando o começo do seu samba “Pelo Telefone”, Ismael Silva na mesma hora retrucou “ISSO É MAXIXE!”
Quando Ismael foi indagado por Donga com a mesma pergunta sobre o que era Samba, Este prontamente respondeu:
” Se você jurar que me tem amor eu posso me regenerar. Mas se é para fingir mulher, a orgia assim não vou deixar…”
Citando o samba de sua composição.
No mesmo momento Donga interrompeu afirmando “ISSO É MARCHA!!!”

O que é, e qual a origem do Samba
Vamos tentar entender e tirar nossas próprias conclusões, conhecendo um pouco dos gêneros musicais citados pelos dois compositores da época.
 
O que é Maxixe?
O Maxixe é um estilo de musica brasileira criada pelos negros no Rio de Janeiro e que esteve em alta no fim do século XIX, ficou também conhecida como Tango Brasileiro, por conta das influências de ritmo exercidas pelos Tangos Argentinos, que também surgiram na mesma década.
O que é Marcha?
Como a própria palavra já diz, é um estilo musical feito para marchar, geralmente é escrito em compassos. Começou sendo usada nas marchas militares, também foi criada a marcha fúnebre e depois nasceram as marchas de carnaval, usadas nos blocos de rua e posteriormente nas escolas de samba. Da marcha foi desenvolvido depois os sambas enredo.
Samba então é….
Finalizando, do Maxixe a Marcha, samba é samba e tá na alma e no sangue do brasileiro, e como tudo no Brasil, ao meu entender é um miscigenação de ritmos, com influência africana, argentina e de vários outros cantos. Enfim samba é a cara do Brasil, tudo junto e misturado.

O Carnaval

por Noël Rosa


O carnaval 
nada mais é 
do que uma amostra, 
na Terra, 
de como será
o inferno no céu.

O Brasil. Por Noël Rosa

Comparo o meu Brasil
A uma criança perdulária
Que anda sem vintém
Mas tem a mãe que é milionária.

Carta para Lindaura

Carta ao médico

André Diniz no seu livro1

Acerta no x do problema:

Um sambista de mão cheia.… que construiu a sua musicalidade reunindo referências diversas.… Um mediador cultural que, nas trocas de linguagem e na experiência de mundo com os compositores de formação mais humilde, dos morros e do subúrbio, deu o caminho definitivo de um samba que não é negro nem branco, mas mestiço; um samba que não nasceu no morro nem no asfalto, mas com a obra do indivíduo que soube aproveitar a influência dos rítmos europeus, africanos e americanos na formação de suas composições, mediando mundos culturais distintos, ultrapassando fronteiras delimitadas pela origem social, expressando a música de uma cidade.

O samba na realidade

Não vem do morro

Nem lá da cidade

E quem suportar uma paixão

Sentirá que o samba então

Nasce do coração.

Publicado pela Casa da Palavra e inclui um belo CD com sucessos do nosso Noël.

Quem Dá Mais

Araci de Almeida e Ismael Silva no túmulo de Noel Rosa

CLIQUE PRA OUVIR:

https://www.ouvirmusica.com.br/noel-rosa-musicas/

Foto do Noel com dedicatória para Aracy de Almeida
Noel Rosa e Braguinha, fazendo um som.
Noel pensativo
Noel Rosa e Wilson Batista

Ismael em São Paulo, por Edgard Poçashttp://www.edgardpocas.com.br/category/qualquer-nota/ismael-silva-que-eu-conheci/

Referências bibliográficas.

https://mobile.mis.rj.gov.br/perolas/carta-escrita-por-ary-barroso/

Tentar Baixar do Youtube o somente o endereço e também a serie do Braguinha sobre ele.

Assista ao excelente documentário: Noël Rosa – Meu luto é saudade:

Documentário

http://www.youtube.com/watch?v=wGo_Ns_Ec1c

www.youtube.com/watch?v=wGo_Ns_Ec1chttps://www.youtube.com/watch?v=wGo_Ns_Ec1c

http://www.youtube.com/watch?v=-50LXGbZC2ow

Ary Barroso, em carta para Almirante, radialista, cantor e pesquisador da música brasileira:

https://mobile.mis.rj.gov.br/perolas/carta-escrita-por-ary-barroso/

ENTREVISTA de Noel Rosa para o jornal ??????:

“O samba evoluiu. A rudimentar voz do morro transformou-se, aos poucos, numa autêntica expressão artística… A poesia espontânea do nosso povo levou a melhor na luta contra o feitiço do academismo a que os intelectuais do Brasil viveram muitos anos ingloriamente escravizados. Poetas autênticos, anquilosados no manejo do soneto, depauperados pela torturante lapidação de decassílabos e alexandrinos sonoros, sentiram em tempo a verdade. E o samba tomou conta de alguns deles(…) O gosto público foi-se aprimorando. Outros poetas vieram dizer, em linguagem limpa e bonita, coisas maravilhosas (…)É preciso, porém, acentuar que esses poetas tiveram, também que se modificar, abandonando uma porção de preconceitos literários. Influíram sobre o público, mas foram, também, por ele influenciados. Da ação recíproca dessas duas tendências, resultou a elevação do samba, como expressão de arte, e resultou na humanização de poetas condenados a estacionar pelo sortilégio do academismo”.

BIOGRAFIA INDICADA: MAXIMO, João e DIDIER, Carlos, Noel Rosa – uma biografia. Brasília: UNB, 1990.

PARA PESQUISA deTODOS COMPOSITORES da MPB:

IMMUB – https://immub.org/compositor/lamartine-babo

ALMIRANTE. No tempo de Noel Rosa. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora. 1977.

MÁXIMO, João, DIDIER, Carlos. Noel Rosa, uma biografia.Brasília: Editora Universidade de Brasília. 1990.

DINIZ, André. Noel Rosa, o poeta do samba e da cidade. Rio de Janeiro: Casa d.a Palavra. 2010.

CALDEIRA, Jorge. Noel Rosa – De costas para o mar. São Paulo: Brasiliense Editora. 1982. 

SODRÉ, Muniz. Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad Editora. 1998.

FROTA, Wander Nunes. Auxílio Luxuoso. Samba símbolo nacional, geração Noel Rosa e indústria cultural. São Paulo: Anna Blume. 2003.

ALVITO, Marcos. Histórias do Samba: de João da Baiana a Zeca Pagodinho. Rio de Janeiro: Matrix. 2013.

CARVALHO, Hermínio Bello de. Araca – Arquiduquesa do Encantado. Um perfil de Aracy de Almeida. Rio de Janeiro: Edições Folha Seca. 2004.

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TINHORÃO, José Ramos. História social da Música Popular Brasileira. Lisboa: Editoral Caminho. 1990.

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EFEGÊ, Jota. Figuras e Coisas da Música Popular Brasileira. Volume 2. Rio de Janeiro: Funarte. 1980.

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CABRAL, Sérgio. Antonio Carlos Jobim. Uma Biografia. Rio de Janeiro: Lumiar Editora: 1997.

SÁNCHEZ, José Luis. Tom Jobim. A simplicidade do génio.Rio de Janeiro: Record: 1998.

NAVES, Santuza Cambraia. Canção popular no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 2010.

HOMEM, Wagner, OLIVEIRA, Luiz Roberto. Histórias de Canções – Tom Jobim.

São Paulo:  Leya. 2012.

JOBIM, Helena. Antonio Carlos Jobim. Um Homem Iluminado. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. 1996.

GENTE DE SUCESSO.A vida de Tom Jobim.Rio de Janeiro: Editora Rio. 

RISÉRIO, Antonio. Caymmi: Uma Utopia de Lugar. Bahia: Editora Perspectiva.

DOMINGUES, André. Caymmi sem folclore.São Paulo: Barcarolla. 2009.

ENCONTROS/TOM JOBIM. Tom Jobim. Organização e apresentação Frederico Coelho e Daniel Caetano.Rio de Janeiro: Azougue Editorial. 2011.

PAZ, Ermelinda, A. Jacob do Bandolim. Rio de Janeiro: Funarte. 1997.

CASTRO, Ruy. Chega de Saudade.A História e as Histórias da Bossa Nova.

São Paulo: Companhia das Letras. 1990.

CABRAL, Sérgio.  Pixinguinha. Vida e Obra.Rio de Janeiro: Lumiar Editora. 1997.

VALENÇA, Soares Suetônio. Tra-lá-lá.Rio de Janeiro: Funarte. 1981.

NAPOLITANO, Marcos.  A Síncope das Idéias.São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo. 2007.

MOURA, M. ROBERTO.  No Princípio era a Roda. Um estudo sobre o samba, partido-alto e outros pagodes.Rio de Janeiro: Rocco. 2004.

MPB COMPOSITORES – Você e a MPB. Contém biografias, fotos, discografias e CDs. 41 CDs e 40 fascículos. Editora Globo.

OS GRANDES SAMBAS DA HISTÓRIA. Contém biografias, fotos, discografias e CDs. Editora Globo e BMG gravadora.

DICIONÁRIO CRAVO ALBIN da MÚSICA POPULAR BRASILEIRA – http://dicionariompb.com.br/lamartine-babo

SONGBOOKS:

CHEDIAK, Almir. Noel Rosa 1 – Songbook – Petrópolis: Lumiar Editora. n/d.  

CHEDIAK, Almir. Noel Rosa 2 – Songbook – Petrópolis: Lumiar Editora. n/d

CHEDIAK, Almir. Noel Rosa 3 – Songbook – Petrópolis: Lumiar Editora. n/d

ALZUGUIR, Rodrigo. Wilson Baptista – Cancioneiro Comentado. Perfil Biográfico. Partituras Cifradas. São Paulo: Irmãos Vitale. 2013.

Assista o Filme “Noël Rosa, o poeta da Vila”

hthttp://www.youtube.com/watch?v=aw-KHB8w3fI8w3fI

Batuque é um privilégio
ninguem aprende samba no colégio
Noël Rosa
 
A vila não quer abafar ninguém
só quer mostrar que faz samba também.
Noël Rosa
 
Fazer poema lá na vila (Isabel) é um brinquedo
ao som do samba dança até o arvoredo.
Noël Rosa
 
Fazer samba não é contar piada
quem faz samba assim não é de nada
o bom samba é uma forma de oração
Baden Powell – Vinicius de Moraes
 
Porque o samba nasceu lá na Bahia
e se hoje ele é branco na poesia
ele é negro demais no coração
Baden Powell – Vinicius de Moraes
 
Samba triste, a gente faz assim
eu aqui, você longe de mim.
Billy Blanco – Baden Powell 
 
Então não vamos mais brigar
saudade fez um samba em seu lugar
Carlos Lyra – Ronaldo Bôscoli
 
O samba trazendo a alvorada
meu coração 
Paulinho da viola
 
Falsa baiana?
 
Ô Brasil, samba que dá
bamboleio que faz gingar
ô Brasil do meu amor
terra de nosso senhor
Ary Barroso
 
Samba morena 
e me desacata
Ary Barroso
 
Frase de Desde que o samba é samba, e Agoniza mas não morre
 
Ai, que samba bom
ai que coisa louca!
Geraldo Pereira
 
Nasci no Estácio
e fui diplomado na roda de bamba
Noël Rosa
 
Êle é aquele que vive na corda 
êle é aquele que na escola de samba
toca cuíca, tocas surdo e tamborim
faça por ele como se fosse por mim
 
Ismael Silva
 
…? Eu só ponho bebop no meu samba
? é Jackson mesmo?
quando o tio Sam…
 
O pato vinha cantando alegremente, quem-quem
quando o marreco sorridente pediu
para entrar também no samba
Jaime Silva – Neusa Teixeira?
 
Samba lelê tá doente… D.P.?
 
Eu nasci com o samba
no samba eu me criei
e do danado do samba
nunca me separei
Dorival Caymmi
 
Quem samba não nega que o samba carrega esse dom de curar
Devotos do Samba, Leandro Sapucahy
 
O samba é o pai do prazer
O samba é filho da dor
Caetano Veloso e Gilberto Gil? Ver se tem mais
 
E quando eu me apaixonei
Não passou de ilusão, o seu nome rasguei
Fiz um samba canção das mentiras de amor
Que aprendi com você
Tom Jobim
 
Faço meus sambas e faço meus trenzinhos.
Adoniran Barbosa
 
Leva meu samba
Meu mensageiro
Este recado
para meu amor primeiro
 Leva meu samba – Ataulfo Alves
 
Quero morrer numa batucada de bamba
Na cadencia bonita do samba
– Ataulfo Alves
 
 

André Diniz , Noël Rosa, o poeta do samba e da cidade:


O samba, na realidade
não vem do morro, nem lá da cidade
e quem suportar uma paixão
sentirá que o samba, então,
nasce do coração
Noël Rosa

Kid Pepe, parceiro de, Noël Rosa, em “Orvalho vem caindo”:
– Eu já sei porque você só dá palpite:
é porque eu não gosto de salada de palmito!
Noel: – Pô Kid, isso não rima !
Kid: – Não rima no fim, mas rima no começo !

Wilson Batista

ISMAEL SILVA

Batucando na caixa de fósforo


com Vinícius de Moraes
Com Nelson Cavaquinho
com Carmem Miranda

com Carmem Costa

Luiz Barbosa

Rei da divisão, do molho e da mumunha. Boêmio inveterado, morreu aos vinte e oito anos de idade. Ouça o carinha cantando e batucando no seu chapéu de palha, acompanhado espetacularmente ao piano por Custódio Mesquita. Algo assim como uma tabelinha  Pelé e Coutinho.

Na Estrada da Vida, de Wilson Baptista. Gravação de 1933.

Seja Breve

Composição de Noel Rosa. Luiz Barbosa canta em dueto com João Petra. Gravação de 1933. Custódio Mesquita, pra variar, arrasando no piano.

 

Vassourinha

Mário Ramos, genial sambista paulistano, o Vassourinha, que nos deixou em 1942 aos 19 anos de idade. Garoto sincopado. Sua obra se resume em apenas seis discos 78 rpm.

Contribui com algumas fotos e pitacos para o curta metragem A Voz e o Vazio; a Vez de Vassourinha, (1998), roteiro e direção de Carlos Adriano.

Seguem duas gravações do varredor da Rádio Record, com o acompanhamento mais que demais do regional de Benedito Lacerda.

Ouça Vassourinha. Estrela luminosa e breve.

… e o Juiz Apitou, de Wilson Baptista. Gravação de 1942.

 •

Cyro Monteiro

Descendente direto de Luiz Barbosa.  Ao invés do chapéu de palha, caixa de fósforos, assim como Wilson Baptista, de quem foi grande intérprete.

Estive diversas vezes com ele em 1965, por ocasião da montagem do espetáculo Vinicius Poesia e Canção,no Teatro Municipal de São Paulo, com direção de meu primo Zequinha Marques da Costa.

Uma das pessoas mais bonitas e bondosas que conheci na vida. Unanimidade entre os artistas como exemplo de ser humano. Grande contador de histórias, emérito batedor de papo.Um dia, num dos intervalos dos ensaios, saímos pra molhar a palavra, e no meio da conversa que girava em torno da desfaçatez e do cinismo dos políticos ele sai com essa:

– Edgard, o candidato é um ótimo sujeito, fala tudo que a gente quer ouvir, promete o mundo que a gente quer, quem não cumpre é o eleito! Tinha pavor de avião, só entrava em caso extremo e sob proteção de São Evilásio…

– São Evilásio, Cyro?

– Pois é, santo desconhecido tem maior disponibilidade…

Rio – São Paulo, só no saudoso trem noturno, batizado de “avião dos covardes”. Aracy de Almeida, a dama da Central, Vinicius de Moraes, Baden Powell, Braguinha, vararam muitas noites bebendo e cantando no carro restaurante que fechava às onze e meia da noite, mas com uma boa caixinha ia até às tantas.

Eu mesmo, quando tinha de ir ao Rio, para reuniões de pré-produção da Turma do Balão Mágico, me servia desse expediente, não que eu seja covarde, o que me falta é coragem.

Ouça o querido Formigão.

Quatro loucos num Samba. Do LP Senhor Samba, lançado pela CBS. 1961.Leia o texto de contracapa escrito por Vinicius de Moraes.

“Quatro loucos num samba” por Ciro Monteiro

 •

João Gilberto

Gênio. Inimitável. Nasceu em stereo. Voz e violão. Mudou a história da música popular mundial.

Incrível como ainda existe gente rotulando João Gilberto de bossa nova! João é, antes de mais nada, sambista! 

Conheci João em 1961, nos bastidores do programa Brasil 61 que era  apresentado por Bibi Ferreira, no antigo canal 9, na rua Nestor Pestana em São Paulo. Jamais vou esquecer a maneira gentil como me tratou – eu tinha 15 anos e ele era meu ídolo.

No dia seguinte liguei pro Lord Palace Hotel onde ele estava hospedado e aprendi tocar Um Abraço no Bonfá  pelo telefone!

Falei com ele mais vezes , mas isso é papo para um outro post.

Preciosa caixa Noel pela Primeira Vez,organizada por Omar Jubran, que contem a obra completa em 14 discos.

” Fiz um poema pra te dar,
cheio de rimas que acabei de musicar
se, por capricho, não quiseres aceitar, tenho que jogar no lixo mais um samba popular.”

Noël Rosa

Viva o rei Pelé!

quinta-feira, dezembro 29th, 2022

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Liga o Diogo meu filho:

– Pai, o Pelé vem gravar um comercial aqui no estúdio, hoje às quatro!

Fui correndo.

Depois de abraçá-lo – confesso que chorei – mandei essa:

– Pelé, a tua sorte foi que eu gostava de música!

O rei respondeu de primeira:

-Não vem me dizer que você com essa cara jogava futebol!

E eu fiquei pensando quantas vezes ele deve ter ouvido esse lero…

 •

Pelé e a camisa autografada para André Gil Bairão, futuro expoente da educação esportiva.

Pelé, querido; voce é o rei e sempre será!

 •

P.S.: Pelé, convidado para abrir a cerimônia de abertura da Copa do Mundo da Rússia, acabou não indo; fiquei super chateado, porque havia feito a letra para a música da cerimônia. Fica o consolo do sorriso do Rei, quando soube o nome:

PELÉSTRÓIKA!

Viva Pelé!

Rei do futebol MUNDIAL!

QQNOTA • Seu Namora. 

terça-feira, agosto 23rd, 2022

Texto escrito especialmente para o @estudioplugin.

Do estúdio, eu ouvia meu filho, ainda garoto, contente, voz afinadinha, cheio de si, cantando:

Seu Namora!

A gente rependente Seu Namora! 

Aí, dediquei essa letrinha a ele:

Seu repertório, já contava com Wilson Baptista, Tom, Noël, etc, e agora comigo, um tanto envaidecido pela companhia.

Hoje, somos parceiros.

Carioquinha – Diogo Poças e Edgard Poças
Feitiço da Vila Madalena – Diogo Poças e Edgard Poças

Pluguinte, de alto escalão, vencedor do Grammy, e outras mumunhas mais…

Beijo Diogo. Seu Namora está orgulhoso de você.

Dia Internacional Contra a Discriminação Racial

sábado, março 21st, 2020

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Adivinha, Paul Mounsey e Edgard Poças.

Voz: Diogo Poças

Ilustração de Maria do Céu, minha filha Céu

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 Ilustração de Fernanda Youssef, em Asas da Imaginação, coleção O Mágico do Balão.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Coleção • Lançamento

domingo, janeiro 15th, 2017


Logo o Magico

Aí está a coleção. São sete albuns de letras seguidos de almanaques pra você se divertir.

Visite o site

www.magicodobalao.com.br

onde você poderá ouvir, baixar as musicas, partituras e karaokês.

Agradeço de coração a diretoria da Companhia Editora Nacional  e todas as pessoas que trabalharam neste projeto.

Deixo um abraço ao querido Ziraldo, o unico criador de saci do mundo,  pela bondade e o carinho do prefácio.

Quem quiser comprar entre em contato:

www.ibep-nacional.com.br

ou:

www.editorial.com.br

Assinatura

•••

Convite de Lançamento

 

Edgard e Diogo

Revista Caras

Livraria da Vila

 

Feitiço da Vila Madalena

quarta-feira, março 12th, 2014

Parceria com meu filho Diogo, que assim como Mili sua irmã, nasceu nessa vila tão querida. Um abraço paulistano em memória de Vadico e Noël Rosa que enriqueceram nossa música com seu talento.

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Diogo Poças e Edgard Poças

Quem nasce lá na Vila não vacila não

Ao abraçar o som

Que faz dançar os astros da madrugada

E o sol se atrasar pra alvorada

 

Quem nasce lá na vila nasce feito

Sem dó de preconceito

O bosque dá saúde

A liberdade atitude

E a vila Madá respeito

 

É produção independente

Que virou marca sem tirar patente        

Nas quebradas da Harmonia

Desfiou o som

Som da gente com inteligência

Com feitiço, porem, com decência                          

A lira paulistana não se engana, não

Se tudo vale a pena

Se a  alma não é pequena

Meu coração é Vila Madalena!

A casa onde morávamos, graças à Deus, na rua Girassol 67.

Hoje é o Grazie a Dio.

Mili e Diogo, 1974.

 •

No Auditório Ibirapuera, com participação da Céu.

Wilson Baptista – Cancioneiro Comentado

quarta-feira, janeiro 1st, 2014

Finalmente um songbook do maior sambista de todos os tempos! Tive a honra de conhece-lo pessoalmente nos bastidores do programa Brasil 61 apresentado por Bibi Ferreira na antiga TV Excelcior de São Paulo, onde hoje é o Teatro Cultura Artística, na rua Nestor Pestana. O diretor artístico do programa era o Alvaro Moya e seus auxiliares eram Manuel Carlos, o grande novelista e Abelardo Figueiredo que brilhou nas noites paulistanas dirigindo casas como, o Palladium, o Urso Branco na década de sessenta e criou e dirigiu o Beco introduzindo um novo formato aos shows em casas noturnas de São Paulo.

Wilson foi entrevistado por Bibi, cantou alguns sucessos e falou sobre a famosa polêmica em samba com Noël Rosa, sempre elogiando o grande poeta da vila.

O Songbook do grande Wilson. Todas as composições famosas em partituras corretas e diagramação clara e bonita. Os títulos das músicas escritos numa font produzida a partir da caligrafia do compositor. E um perfil biográfico nota dez. Golaço de Rodrigo Alzuguir e da Editora Vitale!

Saiba mais:

O excelente blog Nota de Rodapé entrevistou o biógrafo do sambista, Rodrigo Alzuguir, que lançou, no início de julho o livro de partituras “Wilson Baptista – Cancioneiro Comentado”. Em setembro Alzuguir vai lançar outra publicação sobre o sambista, a biografia “Wilson Baptista – O samba foi sua glória!”. *

 Antes, o produtor cultural, ator, músico e pesquisador já havia produzido o espetáculo musical e o CD duplo que levaram o mesmo nome “O samba carioca de Wilson Baptista”.

http://www.notaderodape.com.br/2013/07/e-tempo-de-celebrar-wilson-baptista_24.html

Quer saber do Wilson? Entre no endereço:  http://osambacariocadewilsonbaptista.blogspot.com.


Rodrigo comigo e com meu filho Diogo, por ocasião da gravação da minha filha Céu que participou do CD  O Samba Carioca de Wilson Baptista cantando
A Nega Luzia

O Samba Carioca de Wilson Baptista • O album e o espetáculo do ano.

quinta-feira, agosto 18th, 2011

Se voce ainda não comprou esse disco duplo, lançado pela Biscoito Fino, com a musica do maior sambista do Brasil, considere-se ultrapassado pelo passado porque meu querido amigo Rodrigo Alzuguir botou a obra no presente. Vinte faixas com grandes intérpretes e a trilha sonora do espetáculo sobre a obra de Wilson Baptista. Produção impecável. Êta pessoalzinho competente sô!

Aliás o Rodrigo logo logo vai presentear a música brasileira com a biografia, ou melhor, a tese do major.

Ouvi os CDs e chorei várias vezes, parece que o Brasil não conhece e em alguns casos não merece o Brasil. Morei na rua Domingos Leme que cruza com Bueno Brandão, Escobar Ortiz, Braz Cardoso, Domingos Fernandes, Philadelpho Azevedo, Balthazar da Veiga, Bastos Pereira, Afonso Brás e outros homenageados que desconheço profundamente – será que eu tambem não mereço o Brasil? – me sentiria muito melhor na rua Wilson Baptista. Se bem que se eu fosse o chefe mandava logo uma Via Wilson Baptista. A Estrada da Vida.

Eu daria tudo para voltar aos meus quinze anos numa noite em 1961 – nos bastidores do programa Brasil 61 de Bibi Ferreira – quando estive com ele e pedir sua benção.

Vinicius de Moraes, um ano depois, no célebre Encontro, com Antonio Carlos Jobim, João Gilberto e os Cariocas no Au Bon Gourmet, lançou seu Samba da Benção e esqueceu do maioral.

Rodrigo redimiu ambos com O Samba Carioca de Wilson Baptista. O album e o espetáculo do ano.

A benção Wilson Baptista!

Querendo saber mais sobre o album do ano, entre no endereço abaixo. E depois faça um favor a si e prove esse biscoito fino.

http://osambacariocadewilsonbaptista.blogspot.com/

http://osambacariocadewilsonbaptista.blogspot.com/2011/09/ceu-edgard-diogo-e-luzia.html

 P.S#1: Danilo Miranda, tá aí uma boa dica – traz o espetáculo do seu conterrâneo Wilson – pra arrasar nos SESCs da paulicéia! Não tô charlando não!

P.S#2: Céu cantando Nega Luzia, do meu sambista favorito é demais pro coração do papi!

P.S#3: Rodrigo, acho justíssimo que o Carlos Monte tenha apresentado sua lista das grandes ausentes nos CDs e no espetáculo e aproveitando esse espaço para lançar a minha, quem sabe uma sugestão para o repertório do aguardado volume 2.

LISTA DO DEGAS:

Mariposa

Sistema nervoso

Esta noite eu tive um sonho

A mão do Alcides

Virou. . . virou. . .

Cowboy do amor  (que eu coloquei no primeiro LP da Turma do Balão Mágico – imagina o Wilson compondo para crianças!)

Comício em Mangueira

Nossa Senhora das Graças

Gênio mau

Lá vem o Ipanema

Volta pra casa, Emília

Flor da Lapa

Deus no céu e ela na terra

Rodrigo e eu por ocasião da gravação de Nega Luzia com participação da minha filha Céu no estúdio do meu filho Diogo.

Ao fundo à esquerda, Vassourinha, o grande intérprete dando uma força.

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