Hoje é o dia do silêncio; um bom dia pra pendurar o som.
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O Som
Paul Mounsey e Edgard Poças
Eu sou o som!
Ninguém me vê,
Eu vou voando por aí, aqui, ali,
E vivo bem em qualquer canto aonde vou…
Do grave ao agudo, tudo bem, eu canto !
– Apitos, sirenes, buzinas
O ronco dos motores, das turbinas,
Das pessoas quando dormem,
Do menor ruído, ao estrondo de uma bomba,
Uma bronca, um elogio,uma jura, uma mentira,
O que vier, eu canto !
Eu sou o som da sua voz,
Eu viro grito, um soluço, um suspiro…
E dou o tom desta canção,
De uma oração…
Eu sei chorar e rir,
Só não sei calar!
– Logo eu, que tenho a voz do trovão, dos ventos, das ondas do mar, de todos os bichos, cochichos, assobios,…dos instrumentos musicais… Eu tenho até eco ! Como é que eu vou ficar quieto, virar silêncio? Nem um pio ? É muito!
Vem amor, deixa eu cantar a sua música!
O meu encanto não tem fim
Eu sou o som.
Voz: Edgard Poças e Céu
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