Dia 23 de abril, Dia Nacional do Choro. Quem quiser saber de choro leia ou ouça Principios do Choro (vide infos que eu postei anteriormente) e não deixe de ler os textos Herminio no Oficina… Sobre São Pixinguinha morreu numa igreja e ouça com benedito. Documentário: http://www.youtube.com/watch?v=9GORmbtsKC0 Farkas: http://www.youtube.com/watch?v=fhqAVEEezAw1965, Excelcior apartamentos, Vinicius disse: – Pixinguinha O Sol Sobre a Lama, Lamentos, Mundo Melhor Nara : Odeon encomendado por ela à Vinicius: http://www.youtube.com/watch?v=1sbcEYGKI2o nazareth rocando Apanhei-te cavaquinho: http://daniellathompson.com/Texts/Le_Boeuf/cron.pt.28.htm aproveitem e visitem o belíssimo site da Danielle; e se possivel leiam As Crônicas Bovinas sobre Le Bouef… Documentário:
Eu vou te contar uma história história bastante interessante começa assim, emocionante termina num fim eletrizante
Surpreendente é arrepiante palpitante e extravagante tem alegria também tem bastante
Patati Patatá Piriri Pororó patati Patatá Piriri Pororó patati Patatá Piriri Pororó é assim Patati Patatá!
Agora vou te contar uma piada piada que é muito engraçada começa pra lá de hilariante termina num riso galopante
Você vai se ralar de risada você vai gargalhar gargalhada essa piada é desopilante
Patati Patatá Piriri Pororó patati Patatá Piriri Pororó patati Patatá Piriri Pororó é assim Piriri Pororó!
Eu vou te contar uma fofoca fofoca que é bem cabeluda fofoca é super linguaruda alguém me contou mas não espalha
A fofoca é fogo na palha a fofoca é farofa no vento ela viaja que nem pensamento
Patati Patatá Piriri Pororó patati Patatá Piriri Pororó patati Patatá Piriri Pororó é assim Patati Patatá!
É assim Patati Patatá! é assim Patati Patatá!
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“Compositora, maestrina e pianista, Chiquinha Gonzaga é tida até hoje não só como um dos grandes nomes da música brasileira dos séculos XIX e XX, mas como uma personagem marcante e atuante que, oriunda de uma sociedade patriarcal, abriu caminhos e rompeu barreiras em diversos segmentos, tornando-se pioneira na defesa dos direitos autorais de músicos e autores teatrais.” Apresentação de Chiquinha no Instituto Moreira Salles – https://ims.com.br/titular-colecao/chiquinha-gonzaga/
Site da Chiquinha – Ótimo! Idealizado pelos pianistas e pesquisadores Alexandre Dias e Wandrei Braga, o site do Acervo Digital Chiquinha Gonzaga dá acesso à biografia e às obra completas da compositora: http://www.chiquinhagonzaga.com/acervo/
BIOGRAFIAINDICADA: DINIZ, Edinha. Chiquinha Gonzaga. Uma história de vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora. 2009.
OBS: Querendo cortar mais jacas, vá até o menu QUALQUER NOTA e clique em CORTANDO JACA.
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• Ó abre alas, a primeira marcha de carnaval da história! É uma marcha rancho composta em 1899 para o bloco de rua “Rosa de Ouro”. Chiquinha era da fuzarca! – Banda da Casa Edison (1913) – Repare como parece um “corridinho” português. https://www.youtube.com/watch?v=Id8cl4nA9ng
OBS: Marcha rancho – Um gênero musical que faz parte das nossas raízes. Seu ritmo é mais lento, dolente que o das marchas marchinhas comuns.
OBS: Forrobodó é um baile popular, um arrastão pé, forró, festa ruidosa, animada, mas, também quer dizer confusão; trapalhada, falta de regras ou disciplina.
OBS: Maxixe, foi o primeiro tipo de dança urbana surgida no Brasil. Era dançado em locais que não atendiam a moral e aos bons costumes da época, como em forrós, gafieiras da cidade nova e nos cabarés da Lapa, no Rio de Janeiro, por volta de 1875. Aí tem muito assunto: vale a pena saber.
SONGBOOKS : O melhor de Chiquinha Gonzaga. Peças originais e arranjos para piano. São Paulo. Irmãos Vitale. 1999.
O Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB) é uma organização sem fins lucrativos sediada em Niterói – RJ que é voltada para a pesquisa, preservação e promoção da Música Popular Brasileira. Sua missão consiste em documentar, catalogar e divulgar o acervo musical brasileiro, passado e presente, através da manutenção e atualização de um banco de dados virtual. O resultado é um dos maiores arquivos online de informações, sons e imagens da discografia brasileira, disponível na internet para consultas gratuitas. Fundado em 2006, o IMMuB conseguiu mapear e catalogar mais de 82 mil discos produzidos no país. Isto equivale a aproximadamente 580mil fonogramas, reunindo mais de 91 mil compositores e intérpretes. Fruto de 25 anos de pesquisa, a catalogação abrange toda a história da música brasileira, desde a primeira gravação em 1902 até os lançamentos mais recentes. O acervo segue em constante expansão, recebendo centenas de discos, capas e músicas mensalmente. https://immub.org/p/o-instituto
“Onde estão os teatros? Procuro e não acho. Tenho escrito tantas peças, e boas, e agora tenho cinco peças lindas de bons escritores e não tenho teatro! Atualmente só representam tudo que há de indecente, porco e nojento!” – Chiquinha Gonzaga
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BIBLIOGRAFIA:
OBS: Grande parte desse material não se encontra mais nas livrarias. Mas, contando com a sorte, pode ser encontrado nos sebos e/ou espalhados pela NET.
DINIZ, Edinha. Chiquinha Gonzaga. Uma história de vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora. 2009.
LIRA, Mariza. Chiquinha Gonzaga: Grande Compositora Popular Brasileira. Rio de Janeiro: MPB Reedições.1978.
EFEGÊ, Jota. Figuras e Coisas da Música Popular Brasileira. Volume1. Rio de Janeiro: Funarte. 1978.
EFEGÊ, Jota. Figuras e Coisas da Música Popular Brasileira. Volume 2. Rio de Janeiro: Funarte. 1980.
SANTA CRUZ, Maria Aurea. A Musa sem máscara. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.
MARTINS, J.B.Antropologia da Música Brasileira. São Paulo: Editora Obelisco. 1978.
SODRÉ, Muniz. Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad Editora. 1998
CALDAS, Waldenyr. Iniciação à Música Popular Brasileira. São Paulo: Editora Ática. 1989.
LISBOA JUNIOR, LUIZ AMÉRICO. 81 Temas da Música Popular Brasileira. Itabuna: Agora Editoria Gráfica Ltda, 2000.
SIQUEIRA, Baptista. Origem do termo samba. São Paulo: IBRASA. 1978.
RUIZ, Roberto. Araci Cortes: Linda Flor. Rio de Janeiro: Funarte. 1984.
BARBOSA, Valdinha. DEVOS, Anne Marie. Radames Gnattali. O Eterno Experimentador. Rio de Janeiro: Funarte. 1985.
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“O nome de Chiquinha Gonzaga evoca mais que a figura gigantesca da música brasileira, responsável por um legado de mais de mil obras, entre as quais brilham sucessos como Ó abre alas, considerada a primeira canção carnavalesca nacional, e O Corta-Jaca, que logo passou a designar igualmente um gênero musical, tamanha sua popularidade. O nome da compositora, maestrina e pianista é também sinônimo de uma mulher que, nadando contra a corrente de seu tempo, fez da paixão, em vários sentidos, uma alavanca para sobreviver e se destacar numa sociedade conservadora, machista, tolhedora. Uma audácia que lhe custou, por muito tempo, o reconhecimento de seu justo lugar na arte.” – Mànya Millen, em Abre Alas para Chiquinha – https://ims.com.br
Chiquinha escrevia músicas para peças de teatro, que enfrentava o desafio do cinema nascente.
Criavam-se espetáculos teatrais por sessões, isto é, vários no dia; e com preços das entradas de cinema, portanto, muito mais baratas. Foi um grande sucesso esta iniciativa, e Chiquinha trabalha como nunca.
Então, ela resolve investir numa peça, Chamada “FORROBODÓ” . Os produtores de teatro, não puseram muita fé no Forrobodó da Chica… Pois não é que a peça atinge 1500 apresentações!
O público saía cantando as músicas do espetáculo! músicas do espetáculo, São cantadas por todos. Foi o maior Forrobodó!
Pouco tempo depois, o grande escândalo: o “CORTA JACA” . A fruta, grande, esquisita, toda pontuda, cheirosa, que dá pendurada, no tronco da jaqueira, inspirou Francisca Edwiges Gonzaga, compor esse tango brasileiro que virou febre na cidade do Rio de Janeiro em capital do Brasil!
O título original sendo Gaúcho , a música teve como subtítulo Dança do Corta-jaca . Eventualmente Corta jaca tornou-se o título mais conhecido da música. A dança em questão é uma dança tradicional brasileira, caracterizada por giros individuais enérgicos e movimentos ginásticos. [2][3] A expressão “cortar a jaca ” tem uma insinuação sexual, vista no próprio número de gaúcho . [4]
Numa grande festa, chiquérrima, só para Vips,Tudo muito “in”, no palácio do Catete, Sede do governo….OOOOPPPSSS!!! Falha grave!!!!
Esqueci de dizer que, não existia Brasília. O Rio de Janeiro, não era só
A cidade maravilhosa, cheia de encantos mil. Era a capital do Brasil.
E o presidente era o Marechal Hermes da Fonseca.
A tal festa, era uma espécie de Despedida do governo,
Já que o mandato estava acabando.
A festa começou com muita música; Músicas clássicas
Tudo muito convencional e elegante. Acontece que, Nair de Teffé, esposa do presidente, era mulher jovem, curiosa, dinâmica e para terminar a seleção musical, Ela pega um violão e apresenta o “CORTA JACA “, da compositora Chiquinha Gonzaga.
ESCANDALO!!
Um tango popular no palácio do governo?
Onde estamos?
Dizia o senador Rui Barbosa que “a música era a mais baixa,
chula
das danças selvagens, irmã do batuque do cateretê e do samba!!!”
ESCÂNDALO!!!
Mas, quem saiu ganhando? Chiquinha. E nós, pois temos nossa maravilhosa melódica, chorona, alegre música brasileira.
As moças usavam longos vestidos, laços, fitas, chapéus e sombrinhas…
Biquínis, mini blusa, calças justinhas abaixo do umbigo, nem pensar!
Nasce Francisca Edviges Neves Gonzaga.
Paixão proibida pela música;
luta pelos seus direitos, como mulher, de ser dona do próprio nariz
e da sua vida;
briga pelos direitos dos escravos, Voluntários da Pátria;
torna-se compositora reconhecida – o que era, na época, proibido, quase impossível para uma mulher
linda, brasileira, pé no breque dos cri-cris da época;
grande defeito: era mesmo o de ser brasileira; música boa, só podia vir da Europa.
o que nascia aqui, era responsável pelo atraso cultural do país.
musicou dezenas peças, para teatro de revista;
boêmia, discutiu nas ruas e nos bares, “como se fosse homem”.
as más línguas chegaram a dizer, que suas músicas eram de outro músico.
Chiquinha Gonzaga sempre deu a volta por cima.
Se tornou a compositora mais requisitada do Rio de Janeiro.
participou ativamente dos movimentos em favor da libertação dos escravos, os movimentos abolicionistas.
participou de festivais artísticos, cuja renda era destinada para comprar alforria de escravos.
Resumo: dona Dona Chica, ou melhor, a maestrina Chiquinha Gonzaga dimirou-se à luz da lua branca e cortou a jaca, em pleno forrobodó!
No seu site descobri essa jóia atraente, chamada São Paulo, e, atrevidamente botei essa letra.
Maestrina, por favor, leve como um abraço de admiração.
São Paulo
É gente
tanta gente
mas, na cidade de São Paulo
é diferente
Por aí
tantas cidades numa só
eu nunca vi, não
Aonde vai toda essa gente
aonde a gente vai chegar
sei lá, desde cedinho aprendi
– São Paulo não pode parar!
Ói, eu aqui em São Paulo
Ê – A – Ê – A – Ê – A – Ê!
No meio da Paulicéia
Ê – A – Ê – A – Ê – A – Ê!
Ói, nóis, aqui em São Paulo
terra da garoa
que coisa boa
é cidade
diversidade
aqui é São Paulo
Gosto de você
a tua cara,
tá na cara,
quem vê cara vê coração
porque você é passo e compasso
onde eu caço a canção
E, com você
pelo avesso do avesso
apareço e cresço
São Paulo capital das cores
de uma cor
Sampa onde mora meu amor.
Chiquinha Gonzaga, por Luiz Peixoto.
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Ouça História piada e fofoca, uma homenagem à Chiquinha Gonzaga, de autoria de Pichu Borrelli e Edgard Poças, do CD CadaUmCom Youtube Music, Spotify, Deezer, Apple Music.
Este texto foi escrito especialmente para o @estudioplugin
Maio de 1984. A Turma do Balão Mágico ia para o 3º LP (o tempo passa!)
Djavan cantando “Superfantástico” com as crianças, foi um estouro do LP anterior – primeiro lugar no hit parade e a turma ganhou um programa na Rede Globo de Televisão.
Aí, a gravadora que, a princípio não havia gostado da ideia de um adulto cantarno disco – nem da música, diga-se – achou que valia a pena continuar com “convidados” e aí rolou a gravação de É tão lindo com o Roberto Carlos e a turma.
Era uma música da Disney; achei linda, mas foi difícil achar o assunto.
Pintou a ideia: “Se tens bigodes de foca, nariz de tamanduá…” Fui em frente, o Roberto gravou lindamente: assista no Youtube.
Anos depois recebo este presente mais que tanto lindo:
Grupo Pau Brasil comemora 40 anos com o álbum infantil
Cantos da Natureza, lançado pelo Selo Sesc
Letras de Edgard Poças musicadas por Rodolfo Stroeter e Nelson Ayres, arranjadas e executadas pelos músicos do Pau Brasil evidenciam as riquezas e belezas da nossa natureza; entre os intérpretes, tem as cantoras Ceu, Marlui Miranda, o cantor Edgard Gianullo e o Trio Amaranto; álbum chega primeiro no Sesc Digital no dia 7 de outubro, e nos demais players de streaming no feriado de 12 de outubro, Dia das Crianças
Trata-se de um
projeto educacional e didático que visa apresentar à criança as belezas,
emoções e riquezas naturais, com o adulto na leitura das canções. Um disco a ser
utilizado até mesmo nas salas de aula.
São 19 faixas que descrevem de forma muito criativa e divertida os quatro elementos da natureza – a água, o fogo, a terra e o ar –, a chuva, a nuvem branquinha, o céu cinzento, o arco-íris, o relâmpago e o trovão. Do mundo animal, um estranho mamífero que bota ovo e que tem um ferrão venenoso, mas é bonzinho. Estamos falando do ornitorrinco, um bicho que pouca gente conhece.
Todas as
letras são do compositor, escritor e pesquisador Edgard Poças – criador da
Turma do Balão Mágico. Entre os intérpretes, destaque para as cantoras Céu,
Marlui Miranda, que já fez parte do Pau Brasil, e Maria Clara Novaes, e os
cantores Edgard Gianullo, Renato Braz, Sérgio Santos e Diogo Poças, além do
próprio Edgard que canta em duas faixas. Participam também o coral infantil Trovadores
Mirins, sob regência da maestrina Lucila Novaes e o Trio Amaranto, de Belo
Horizonte, formado pelas irmãs Ferraz, Flávia, Lúcia e Marina.
Cantos da
Natureza chega em 2020,
mas a sementinha do projeto começou a ser semeada ainda no início dos 1970. A
história passa por Rodolfo Stroeter quando, ainda adolescente, aos 14 anos de
idade, foi estudar música com Edgard Poças que desembargava em São Paulo, vindo
de Portugal, após uma curta temporada no país europeu. E foram nas aulas de
iniciação musical que Poças estimulou Stroeter a conhecer também o universo da
literatura. A relação do letrista e compositor com o que viria a ser tornar o
contrabaixista do Pau Brasil se estabelece a partir daí.
Passadas
algumas décadas, Rodolfo Stroeter produzir um disco de música infantil do Trio
Amaranto – que também são a gênese deste projeto do Pau Brasil –, e cujo
repertório incluiu a Suíte 4 Elementos e O Ornitorrinco, também presentes
neste álbum do quinteto paulista. A partir daí, Edgard e Rodolfo intensificaram
o trabalho em conjunto com o objetivo de ampliar o repertório de canções. Desta
vez, pensado para o grupo Pau Brasil.
“Cantos da
Natureza é a celebração de um projeto infantil dentro de um contexto de um
grupo de música. É a música cuidada, tratada, arranjada, executada e
improvisada, ou não, por um conjunto musical que tem distinção sonora. Depois
de 40 anos, o grupo Pau Brasil se tornou um som”, destaca Rodolfo Stroeter.
Das 19
músicas, vale alguns destaques começando pela Abertura Suíte 4 Elementos,
onde Edgard Poças transforma em personagens os quatro principais elementos da
natureza: a água, o fogo, a terra e o ar. Uma composição com enredo de musical infantil.
Segundo o letrista, é a primeira vez que a música infantil se apropria da ideia
de Suíte – que é reunir em uma única obra várias peças musicais.
Apresentações
feitas, cada um dos elementos naturais chega na sequência com a sua própria
canção. Na ordem, Água traz uma singela descrição desta substância
química cujas moléculas são formadas por dois átomos de hidrogênio e um de
oxigênio. Abundante no universo, em especial no planeta Terra, onde cobre
grande parte de sua superfície com rios, lagos e mares.
Fonte de
energia e risco às florestas, a música Fogo expõe as diferentes formas encontradas
desta mistura de gases a altas temperaturas. Das fogueiras à lava dos vulcões,
das lareiras e até mesmo à língua dos dragões. Interpretada pela cantora Marlui
Miranda na companhia do Trio Amaranto, Terra lembra que vivemos no planeta
que é a casa do mundo e que se trata do elemento natural que precisa dos outros
três – o fogo, a água e o ar. Por fim, a mistura de gases que compõem a
atmosfera da Terra. Em Ar, a letra de Edgard Poças destaca que todo
mundo precisa e quer um ar puro e é por isso que dizemos: chega de poluição!
Edgard Poças
relaciona todos esses aspectos da natureza para trazer um mundo melhor às
crianças. A nossa natureza que é linda, viva, colorida e movimentada, é também
lembrada através das flores, das estrelas, do som, do mar e até dos peixes que
não são peixes.
A nuvem
branquinha, o céu cinzento, o relâmpago e o trovão, a chuva e o arco-íris
aparecem em forma de canções na Suíte da Chuva. Em Adivinha, Quem Sou Eu?,
está o som e a sua propagação em suas múltiplas formas, presente em todos os
lugares e todos os cantos. A letra de Chuva começa com uma nuvem que
parece um carneirinho e, de repente, se transforma em um leão.
Com letra e interpretação de Edgard Poças, a cantiga de ninar Soneca é a composição do disco para os adultos embalarem os bebês no sono. A letra é um convite a contar, um a um, a passagem dos Sete Anões. Do sabido Mestre ao carinha amoroso que é o Feliz, sem se esquecer do engraçado do Dunga, do mal-humorado do Zangado, do faceiro e manhoso do Dengoso e do Atchim. E cadê o Soneca na terra dos sonhos?
Dia 12, levou Antônio Pedro, amigo desde 1969, quando ele dirigiu “O Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues, no teatro Oficina em São Paulo, e me convidou para compor a trilha musical. E, se Deus for como a gente acha que devia ser, ele já está em grandes papos com Dionísio entre copos de vinho e cenas de teatro. Cartaz do Oficina.
Programa da peça “Beijo no Asfalto”
Dia 4, dia do meu aniversário, levou o cartunista Paulo Caruso, que há pouco fez a capa do CD Bem-vindo com parcerias que fiz com grandes músicos e amigos frequentadores dos saraus do nosso Walter Appel. E, se Deus for daquele jeito que a gente acha que devia ser, o Paulo já caricaturou Atena e convidados.
Capa do CD Bem-vindo
Hoje, 15 de março, foi-se embora meu amigo e parceiro Teo de Barros compositor, violonista e arranjador. Quantas canções e harmonias foram junto. O violão ficou… Bem que suas harmonizações podiam ter ficado presas às suas cordas, aí era só pedir ao Ricardo, seu filho, me emprestar o pinho e eu atacava Por um Beijo, do Anacleto Medeiros e Catulo da Paixão Cearense, com seu acompanhamento.
No inicio dos anos oitenta peguei uma hepatite forte e o médico recomendou repouso total, justamente no dia que tinha de fazer o arranjo do jingle que havia composto para a
“A Turma GALAK NESTLÉ” para gravar em seguida. Théo gentilmente foi até a minha casa gravou o jingle e fez o arranjo.
A Turma Galak Nestlé
Justamente para o CD Bem-vindo, nossa parceria infantil, Palhaço, com o genial Edgard Gianullo.
Palhaço – Téo de Barros e Edgard Poças, por Edgard Gianullo
– Pai, o Pelé vem gravar um comercial aqui no estúdio, hoje às quatro!
Fui correndo.
Depois de abraçá-lo – confesso que chorei – mandei essa:
– Pelé, a tua sorte foi que eu gostava de música!
O rei respondeu de primeira:
-Não vem me dizer que você com essa cara jogava futebol!
E eu fiquei pensando quantas vezes ele deve ter ouvido esse lero…
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Pelé e a camisa autografada para André Gil Bairão, futuro expoente da educação esportiva.
Pelé, querido; voce é o rei e sempre será!
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P.S.: Pelé, convidado para abrir a cerimônia de abertura da Copa do Mundo da Rússia, acabou não indo; fiquei super chateado, porque havia feito a letra para a música da cerimônia. Fica o consolo do sorriso do Rei, quando soube o nome:
Luisa Possi no ensaio do show “Natal. Dia de Noite Feliz”.
O show (21/12/2022) Céu Jaçana
Hoje é o dia (Ruriá Duprat e Edgard Poças) por Luisa Possi e Jean WilliamOs Três Reis Magos (Domínio Publico – Edgard Poças)por Jean WilliamFuturo é presente (Piska – Edgard Poças)por Jean WilliamAcalanto de Natal (Paul Mounsey e Edgard Poças) por Luisa PossiEstrelinha (Nelson Ayres e Edgard Poças)