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Carlinhos Lyra. Amigo e parceiro querido.

sábado, dezembro 16th, 2023

Março de 1959. João Gilberto, LP Chega de Saudade voz violão, dois em um apresenta um samba batido diferente, uma nova bossa, desafinadamente afinada e aí, meus caros, tímpanos e gogós, nunca mais foram os mesmos. 13 anos, um cantinho e um violão era o que faltava.

No repertório disse antológico disco considerado por muita gente, o melhor de nossa música popular, três músicas de Carlos Lyra. Fiquei ligado. Logo em seguida sai o 1º LP do autor de Maria Ninguém, Saudade fez um um samba e Lobo Bobo que eu já tinha aprendido dedilhar e cantar a duras penas e daí pra frente fui aprendendo: Menina, Quando chegares, Barquinho de papel, Ciúme, Coisa mais linda, Você e eu, Marcha da quarta-feira de cinzas, Feio não é bonito, Quem quiser encontrar o amor, Influência do jazz, Aruanda, Se é tarde me perdoa, Minha namorada, Maria Moita e todas do musical Pobre Menina Rica, e outras menos conhecidas como as belíssimas Aonde andou voce e Só não vem você, e agora mais de sessenta anos depois, tive a honra de ser seu parceiro e a alegria de ouvi-lo cantando uma das sua ultimas composições, nosso Vagalume, em dueto com minha filha Céu.

Presente virou saudade.

3. https://open.spotify.com/album/5MyCW4IrpDL6BCkK9IAi9o

Céu, Carlos Lyra e Edgard Poças

https://www.facebook.com/carloslyraoficial/videos/carlos-lyra-pra-crianças-só-meu-parceiro-edgard-poças-pra-me-mandar-uma-letrinha/5867626773255210/

Vagalume faz parte do CD Bem-vindo, uma reunião de parcerias que muito me honram:

http://www.edgardpocas.com.br/wp-admin/post.php?post=17822&action=edit

Vagalume

Todo dia o vagalume

recarrega a bateria

à noitinha, acende, voa           

reluzindo alegria

Voa, voa pirilampo

Faz do céu sua casinha

Luze,  luze

lume, lume

mais parece uma estrelinha

Luze luz luze luz        

luze luze luze lume

luze luz luze luz vaga luz, o vagalume  

Março doído e sem rei.

terça-feira, maio 2nd, 2023
Um encontro com o rei. Pelé.

Dia 12, levou Antônio Pedro, amigo desde 1969, quando ele dirigiu “O Beijo no Asfalto”, de Nelson Rodrigues, no teatro Oficina em São Paulo, e me convidou para compor a trilha musical. E, se Deus for como a gente acha que devia ser, ele já está em grandes papos com Dionísio entre copos de vinho e cenas de teatro. Cartaz do Oficina.

Programa da peça “Beijo no Asfalto”

Dia 4, dia do meu aniversário, levou o cartunista Paulo Caruso, que há pouco fez a capa do CD Bem-vindo com parcerias que fiz com grandes músicos e amigos frequentadores dos saraus do nosso Walter Appel. E, se Deus for daquele jeito que a gente acha que devia ser, o Paulo já caricaturou Atena e convidados.

Capa do CD Bem-vindo

Hoje, 15 de março, foi-se embora meu amigo e parceiro Teo de Barros compositor, violonista e arranjador. Quantas canções e harmonias foram junto. O violão ficou… Bem que suas harmonizações podiam ter ficado presas às suas cordas, aí era só pedir ao Ricardo, seu filho, me emprestar o pinho e eu atacava Por um Beijo, do Anacleto Medeiros e Catulo da Paixão Cearense, com seu acompanhamento.

No inicio dos anos oitenta peguei uma hepatite forte e o médico recomendou repouso total, justamente no dia que tinha de fazer o arranjo do jingle que havia composto para a

“A Turma GALAK NESTLÉ” para gravar em seguida. Théo gentilmente foi até a minha casa gravou o jingle e fez o arranjo.

A Turma Galak Nestlé

Justamente para o CD Bem-vindo, nossa parceria infantil, Palhaço, com o genial Edgard Gianullo.

Palhaço – Téo de Barros e Edgard Poças, por Edgard Gianullo

A SAUDADE ANDA EM DISPARADA.