Posts Tagged ‘Machado de Assis’

Ernesto Nazareth

sexta-feira, março 20th, 2020

Ernesto Nazareth, primeiro gênio da música brasileira, nasceu em 20 de março de 1863.

Aqui vão duas das suas composições.

Para ouvir ajoelhado.

Carioca, com Arthur Moreira Lima:

Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.

Odeon, com Nara Leão, letra – composta a pedido dela ao nosso grande Vinicius de Moraes. Desculpem o chiado:digitalizei do LP Nara, muito ouvido e não olvidado, comprado em 1968, na Eletroarte da rua Augusta.

Odeon, com Nara Leão, letra – composta a pedido dela pelo nosso grande Vinicius de Moraes. Desculpe o chiado; digitalizei do LP Nara, muito ouvido e não olvidado, comprado em 1968, na Eletroarte da rua Augusta.

O compositor francês Darius Milhaud incorporou Carioca (alem de Ferramenta, Escovado, Apanhei-te Cavaquinho e Brejeiro do nazareth) e várias outras de outros autores brasileiros à partitura do seu ballet Le Boeuf Sur le Toit (O Boi no Telhado).

Texto de Daniella Thompson extraído de um ensaio elaborado especialmente para o projeto Músicos do Brasil: Uma Enciclopédia patrocinado pela Petrobras através da Lei Rouanet:

Le Boeuf sur le Toit, a composição mais conhecida de Milhaud, é uma concatenação animada de motivos melódicos tomados de empréstimo a 28 músicas, 24 das quais publicadas no Brasil entre 1890 e 1919, sendo a maioria datada do período em que o compositor viveu no Brasil. Com a exceção de “O Boi no Telhado” (composta em 1918 e, portanto, nunca uma “velha ária brasileira” como disse Milhaud), de cujo título se apropriou, ele nunca mencionou os nomes das canções brasileiras que incorporou ao Le Boeuf sur le Toit. Sete das canções eram de autoria de Tupinambá e quatro de Nazareth mas, apesar de seu entusiasmo declarado pelos dois compositores, Milhaud nunca reconheceu as contribuições deles à sua obra, como também jamais mencionou os outros doze compositores brasileiros cujas melodias citou.

http://ensaios.musicodobrasil.com.br/daniellathompson-comooboisubiunotelhado.htm

Na sua autobiografia Milhaud escreveu:

Um dos melhores compositores (de maxixes e tangos), Nazareth costumava tocar piano em frente à porta de um cinema na avenida Rio Branco.  Sua execução fluída, elusiva e triste me ajudou a compreender melhor a alma brasileira.

Trecho de O Boi no Telhado onde aparece carioca e em seguida em contraponto com Escovado, tambem de Ernesrto Nazareth, extraído do LP

que pode ser ouvido na íntegra no endereço:

Vale a pena visitar o site:

http://daniellathompson.com/

e ler The Boeuf Chronicles completas.

E pra esgotar o assunto, o livro O Boi no Telhado, Darius Milhaud e a música brasileira no modernismo francês, organizado por Manoel Aranha Corrêa do Lago.

Sobre Ernesto Nazareth, nada melhor do que o livro O enigma do homem célebre: ambição e vocação de Ernesto Nazareth, de Cacá Machado, Instituto Moreira Salles, 2007, mas, antes, vai bem a leitura do conto Um Homem Célebre, de Machado de Assis.

http://www.biblio.com.br/defaultz.asp?link=http://www.biblio.com.br/conteudo/MachadodeAssis/umhomemcelebre.htm

NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA!

Clique para ampliar

E pensar que ele não curtia muito a sua obra!

Apanharam-te Nestico!

Concerto em si.

quinta-feira, julho 17th, 2014

Somos amigos,

amigos do peito,

amigos pra valer!