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Mappin • Edgard Poças • Klaxon

terça-feira, dezembro 20th, 2022

KLAXON CRIAÇÕES – SOM e IMAGEM, minha firma de fotogramas de publicidade, cumpriu sua história da primeira metade dos anos oitenta até o final dos anos 90.

Mappin, uma loja de departamentos com sede na cidade de São Paulo, cujo nome oficial era Casa Anglo-Brasileira S/A, compôs boa parte dela.

Fundada em 1774, na cidade inglesa de Sheffield, foi trazida para o Brasil em 1913 pelos irmãos Walter e Hebert Mappin.

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Durante os 86 anos em que atuou em São Paulo, foi uma das pioneiras do comércio varejistano Brasil.

Na década de 1930, inovou ao colocar etiquetas com os preços nas vitrines e foi a propulsora do crediário.

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Entre os anos 40 e 50, o Mappin foi ponto de encontro. Antecipou o conceito de shopping center, reunindo produtos de diversos tipos em um único local.

A loja na Praça Ramos de Azevedo, no centro da capital paulista, se tornou referência da marca.

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Encerrou suas atividades em 1999.

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Klaxon foi o nome homenagem a revista a primeira publicação modernista brasileira, uma referência importante para o estudo desse Movimento.

Escrtitóri Leiria • bandeira Klaxon

A publicação do periódico, entre 1922 e 1923, foi a primeira ação pós-Semana de Arte Moderna, realizada por um grupo de artistas – poetas, escritores, artistas plásticos, músicos, jornalistas e intelectuais – com o objetivo de imprimir uma identidade nacional à produção artística brasileira e promover um rompimento com as tradicionais escolas europeias.

A redação de Klaxon costumava se reunir na Confeitaria Vienense, e a primeira sede da revista foi na rua Uruguai, número 14, transferindo-se depois para a rua Direita, número 33, sempre pertinho do Logo MappinOuça o som da klaxon buzinando, nesta montagem – feita gentilmente pela Memorar – de todos fotogramas produzidos pela Klaxon. Quase todas, citando sempre o prefixo do Mappin (com os direitos comprados à 20th Century Fox).

Modas feminina, masculina, infantis, dia das mães, dia dos pais , Natal, Carnaval, ginastica Móvéis, cozinha, primavera, verão, outono, inverno, tudo “era no Mappin”, até o automóvel Lada (russo!)

Desculpem pequenas falhas sonoras; o tempo pune, mas é, e está.

Agradeço à todos que, pacientes e condescendentes, participaram dessas peças como compositores, instrumentistas, cantores ou parceiros.

Amilson Godoy, Angela Márcia, Arismar do Espírito Santo, Caio Flávio, Carlinhos Bala, Claudio Bertrami, Claudio Leal Fereira, José Antonio Almeida, José Clovis Trindade, Lelo Nazário, Luiz Lopes, Luiz Roberto Oliveira, Marcos Xuxa Levy, Nadir Gogliano, Nelson Ayres, Paulinho Campos, Paulo Bellinati, Paul Mounsey, Pichú Borrelli, Rodolfo Stroeter, Silvinha Araújo, Willian Caran, e o gentil e expedito McIntosh Barbosa Poças.

Instantânea de Vídeo

A todos, o meu abraço de carinho e saudade.
KLAXON:CARTÃO 1

Este post é dedicado à memória do inesquecível amigo Fernando Vieira de Mello.

Dia do Índio.

sexta-feira, abril 19th, 2019

Hoje é o dia do índio, primeiros habitantes de Pindorama.

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Lenda Indígena

Marcos Xuxa Levy e Edgard Poças

Nu vem no vento vem…

Nuvem no vento vem,

Que nem a natureza…

Rema que rema vai…

Rema que rema vem…

Indo na correnteza,

Índio, cadê seu bem ?

Vem lá de Pindorama,

Terra dos palmeirais,

Onde nasce curumim,

Onde canta o sabiá!

Esse que faz o tempo,

Isso que o tempo faz,

Faça isso que permita,

Que ele volte para lá!

Ê a ê iandê!

Que é do seu amor ?

Ê a ê abaré!

Coração de tambor!

Bororó, Caeté, Karajá,Carijó

Tupinambá, Gaitacá, Caiapó

Tremembé, Guarani, Potiguar, Aimoré

Tabajara, Pataxó, Tupiniquim

Ê a ê curumim!

Rondon, Villas Boas, Nonoai, Raoni

Araribóia, Abiarú, Cunhambebe, Juruna, Darcy

Tiarajú, Guacarari, Camarão, Janduí

Ê a ê kurumí!

abaré: amigo

curumim : criança: kurumí

iandê: Você

Pindorama: “Terra das Palmeiras”

como os indíos chamavam o Brasil.

Voz: Marcos Xuxa Levy e sua filha Clara

Minha Terra

quarta-feira, março 30th, 2016

Para os seres despertos, há somente um mundo comum.

Heráclito

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Canto: Paula e Edgard Poças

Minha Terra

Nelson Ayres e Edgard Poças

Dá licença dá licença aí

É a vez da minha terra

De cantar os seu encantos

E as riquezas que ela tem

Minha terra é tão bonita

Que dá gosto a gente ver

E não há lugar no mundo

Tão bom de se viver

 

Nosso céu tem mais estrelas

Nossos bosques tem mais flores

Nossa vida mais amores

E aqui eu sou feliz

 

Minha Terra é um barquinho

Navegando no infinito

Minha Terra meu planeta azul

Você é meu país.

Mi Tierra

Para los seres despiertos, solo hay un mundo común.

Heráclito

Perdona, Perdona,

És la vez de mi tierra

De cantar sus encantos

Y las riquezas que  hay en ella.

 

Mi tierra és tan bonita

Que és sabroso verla

Y no hay sitio en el mundo

Tan bueno de vivir

 

Nuestro cielo tiene más estrellas

Nuestros bosques tienen mas flores

Nuestras vidad más amores

Y aqui yo soy feliz

 

Mi tierra és un barquito

Navegando en el infinito

Mi tierra, mi planeta azul,

Eres mi pais

My Land

For the awakened beings, there is only one common world.

Heraclitus

 Excuse me excuse me

This is the turn of my land

To sing it’s charms

And it’s wealths

 

My land is so beatiful

That delights me to see

And there is no place on earth

So nice to live in

 

Our sky have more stars

Our forests have more flowers

Our life have more love

And here I am happy

 

My land is a small boat

Navigating at the infinity

My land, my blue planet

You are my country.

Ma Terre

Pourles êtres éveillés, il n’ya qu’un seul monde commun.

Héraclite

Je demande le consentement

Le moment venu de louer mon coin

De faire entendre ses enchantements

Ne pas dévoiler ses richesses en vain

 

Si splendide est mon terroir

Qui rempli les yeux

Car il n’y a pas un lieu

Si beau a vivre et a voir

 

Notre ciel a plus d’étoiles

Nos forêts ont plus de fleurs

Nos vies tant d’amours

Et ici je suis heureux

 

Mon pays est un petit vaisseau

Navigant dans l’infinit

Mon pays, mon planète bleu

Tu es mon pays

わがふるさと

思考はすべてのものにとって共通のものとしてある

Heráclito

さぁさ、ごめんよ、聞いてくれ

われのおくにの物語り

魅惑をたたえる歌声は

魔法のような華やかさ

 

わがふるさとは、うるわしく

いついつまでも見あきない

広い世界にただひとつ

生きる喜び感じる所

 

空には遠く星が満ち

森には花が咲き乱れ

わが身は愛が満ちあふれ

わが幸せは今ここに

 

わがふるさとは小舟のごとく

果てしなく漕ぎ渡る

わがふるさとは青色大地

君こそは、わがおくになり

 

WAGA FURUSATO

 

Saa, gomen yo, kiite kure

Ware no kuni no monogatari

Miwaku wo tataeru utagoe wa

Mahoo no yoo na hanayakasa

 

Waga furusato wa uruwashiku

Itsu itsu made mo miakinai

Hiroi sekai ni tada hitotsu

 

Sora ni wa ooku hoshi ga michi

Mori ni wa hana ga sakimidare

Waga mi wa ai ga michiafure

Waga shiawase wa ima koko ni

 

Waga furusato wa kobune no gotoku

Hateshinaku kogiwataru

Waga furusato wa seishoku oochi

Kimi koso wa, waga okuni ni nari

La Mia Terra

Per gli esseri risvegliati, c’è solo un mondo comune.
Eraclito

Permesso, chiedo permesso

È il turno della mia terra

Di osannare le sue grazie

E con esse, le sue ricchezze

 

La mia terra è così bella

Che fa piacere a vedersi

non vi è un luogo più incantevole al mondo

Tanto bello da viversi

 

Il nostro cielo ha più stelle

I nostri boschi, più fiori

Le nostre vite, più amori

E qui sono felice

 

La mia terra è un battello

Navigando nell’infinito

Terra mia, mio pianeta azzurro

Tu sei il mio paese

Meine Heimat

  Für erwachte Menschen gibt es nur eine gemeinsame Welt.

Heraklit

Ich bitte um Verzeihung,

aber jetzt ist die Zeit gekommen,

dass meine Heimat ihre Schönheiten

und ihren Reichtum singen kann

Meine Heimat ist so schön,

wir freuen uns, dies zu sehen.

es gibt keinen anderen Ort

wo man so gut leben kann.

 

Unser Himmel hat mehr Sterne

Unsere Wälder haben mehr Blumen

Unser Leben mehr Liebe

Hier fühle ich mich sehr glücklich

 

Meine Heimat ist wie ein kleines Boot,

das ins Unendliche fährt

Meine Heimat, mein blauer Planet

Du bist mein Zuhause.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

나의 땅 

깨어있는 자들에게는, 오직 공통된 세상만이 존재 한다.

헤라클리트

 실례합니다. 저기,  실례합니다.

나의 땅의 차례 입니다.

그의 매력을 노래 부르며

그가 갖고있는 풍부함에 대해서,

나의 땅은 매우 아름답습니다.

 그렇게 보는것만으로도 즐겁지요

또한 세계 어느곳보다

 살기좋은곳이 없습니다.

우리의 하늘엔 별이 더 많고

우리의 숲엔 꽃이 더 많으며

우리의 인생엔 사랑이 더 많아

 여기 저는 행복합니다.

나의 땅은 통통배이며

무한을 항해하며

나의 땅, 나의 파랑 행성

당신은 나의 나라이다.

 

 

 

Epígrafe e trecho do prefácio de A Conexão Planetária, o mercado, o ciberespaço, a consciência, de Pierre Lèvy, editora 34. Valeler. Tradução de Maria Lúcia Homem e Ronaldo Entler:

“Até aqui, poderíamos dizer, os homens viviam ao mesmo tempo dispersos e fechados neles mesmos, como passageiros acidentalmente reunidos no portão de um navio do qual não suspeitavam nem a natureza móvel, nem o movimento. Sobre a terra que os agrupava, não concebiam, pois, nada de melhor a fazer alem de discutir ou se distrair. Eis que por acaso, ou melhor, pelo efeito normal da idade, nossos olhos acabam por se abrir. Os mais ousados dentre nós alcançaram a ponte. Eles viram a nave que nos levava. Eles perceberam a espuma ao longo da proa. Eles se deram conta de que havia uma caldeira para alimentar – e também um leme a governar. E sobretudo eles viram flutuar nuvens, eles aspiraram o perfume das ilhas para alem da linha do horizonte: não mais a agitação humana ali – não a deriva – , mas a viagem.” (Teilhard de Chardin).

“De agora em diante, a grande aventura não é mais aquela de países, de nações, de religiões ou de ismos quaisquer; a grande aventura é a aventura da humanidade, a aventura da espécie mais inteligente do universo conhecido. Essa espécie ainda não é completamente civilizada. Ela ainda não tomou consciência integralmente de que forma apenas uma única sociedade inteligente. Mas a unidade da humanidade está se fazendo agora. Após tantos  esforços, é enfim, chegada a unificação da humanidade, sob  uma forma que nós não esperávamos  não é um império, não é uma religião conquistadora, uma ideologia, uma raça pretensamente superior, uma ditadura qualquer; são imagens, canções, o comércio, o dinheiro, a ciência, a técnica, as viagens, as miscigenações, a Internet, um processo coletivo e multiforme que brota de todo  lugar. Que acontecimento extraordinário! “ (Pierre Lèvy).

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

O Infante, Mar Portuguez, Mensagem, Fernando Pessoa

Agradecimentos: Marcos Xuxa Levy, Silvia Ocougne, Jaime Lee, Ruriá Duprat , Carlo Gancia, Hidenori Sakao, João Rodolfo Stroeter e Karlo Asis Shaya.

Já esta no Youtube:

Segredo dos Vales Mágicos

sábado, novembro 12th, 2011

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CD para: del Valle  KAPO- Promoção “Volta às aulas”

Autoria: Marcos Xuxa Levy e Edgard Poças

Voz: Daniel Garcia

Gravado e mixado, em novembro de 2011, por: Diogo oça, no estúdio Plug In.