Archive for the ‘Cada Um Com Seu Cada Um’ Category

Chorinho sabido

terça-feira, julho 4th, 2023

Pichu Borrelli e Edgard Poças

a Pixinguinha (1897-1973) e a Jacob do Bandolim (1918-1969)

por Maria Clara Novaes

Seu sabe tudo, você sabe tantas coisas

dos astros, das estrelas, do céu sabe também

dos continentes dos países e dos povos

sabidão sabe que sabe

sabe mais do que ninguém

Sabe dos rios oceanos cachoeiras

das plantas e dos bichos, das pedras dos metais

História

geografia

tecnologia

e Ciências Naturais

e muito mais:

Informática Política Gramática

prosa Poesia

artes em geral

Esportes Medicina

economia

sabe disso daquilo etc. e tal

Não há dúvida de quanto você sabe

e eu aqui querendo só saber porque

que o sabidão aí nem desconfia

como eu gosto

quanto eu gosto de você

Alfredo da Rocha Vianna Filho, conhecido como Pixinguinha (Rio de Janeiro, 4 de maio de 1897 — Rio de Janeiro, 17 de fevereiro de 1973), foi um compositor, arranjador, maestro, professor, flautista e saxofonista brasileiro.

Chorinho Sabido por Edgard Poças

Não deixe de assistir esse Vídeo do Thomas Farkas! Vale a pena!
Carteira de Identidade de compositor
Pixinguinha e amigos
Pixinguinha e sua flauta – Os oito batutas
Com Radamés Gnatalli
partitura “Vou vivendo”
saxofone… músico completo.
Da flauta ao
Com alguns amigos.
Com Luis Amistrong
Dormindo na partitura
Com Donga
E Cartola

Jacob Pick Bittencourt, mais conhecido como Jacob do Bandolim (Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 1918 — Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1969) foi um músico, compositor e bandolinista brasileiro de choro.

Com Pixinguinha

Caros amigos

 

Relendo o belo livro Jacob do Bandolim,  de Ermelinda A. Paz,  professora da URFJ e da Uni Rio, vencedora do Concurso Lúcio Rangel de monografias da Funarte, lançado em 1997,

 

Vejam esse depoimento dado no “Programa Gláucio Gil”, em 1965, colhido na pg  107 do compositor Jacob  que “era muito apegado às suas raízes culturais, motivo pelo qual era um eterno desconfiado para com os modismos e o que se chamasse renovação em música” .

 

Eu noto que todas as vezes que se fala em música brasileira atual, fala-se necessariamente no vocábulo evolução. Nunca se fala em involução, que é justamente o antônimo, o oposto. Eu acho que o fato dese modificar alguma coisa não significa necessariamente evolução. Pode ser involução. E aliás é o que vejo.

 

“Jacob estava se referindo em especial à bossa nova. Não foram poucas as vezes em que ele dizia que o pessoal que divulgava a bossa nova não sabia o que era bossa nova. O episódio ocorrido com a música Chega de Saudade, de tom e Vinicius, foi para ele umademonstração de que estava certo quanmdo dizia que nem eles sabiam o que faziam”.

 

vamos ao episódio (pg 168) narrado pelo próprio Jacob em carta datada de março de1963 ao jornalista e grande biógrafo da MPB, Sérgio Cabral

 

 

pg 138 : Jacob regravaChegadeSaudade, LP MIS (set 68 ), ao vivo, num espetáculo memorável ao lado de Elizete Cardoso e Zimbo Trio,  realizado no Teatro João Caetano, no RJ, ícone da Bossa Nova aquela que na pg é chamada;;;;;;;;;;;;;  e a parte bisada do show. O LP  foi relançado pelo MIS em 1977 (pg 141)

 

 

pg 135 :   gravou Chega de Saudade  no  LP RCA VICTOR (jun 63 !) “Jacob revive sambas para voce cantar” – com regional e metais portanto não pode ser choro, pois, Tom Jobim havia-lhe tramsmitido por meio da partitura.

O maestro fala constantemente que achava imporante escrever a composição,

registrar a obra músical no papel.

 

 

Tom aparece ao lado de Vinicius de Moraes num caderno intitulado Repertório Trivial  (pg 35), que constava de 329 títulos, de diversos gêneros. Aliás, desse relicário poderiam perfeitamente constar  O Barquinho,  Nós e o Mar , Telefone, Você,  Vagamente, Ah, Se Eu Pudesse, Errinho à-toa, e outras tantas de Roberto Menescal, magnífico compositor, para não citar o grande Tom, o que nos leva a pensar que as referências a BN tinham um pouco de implicância  do genial  bandolinista.

 

 

 

pg 168 : história da parte partitura manuscrita (pg 189) onde se lê  “ Ao Jacob o Chega deSaudade, como foi feito” , assinado por Antonio Carlos Jobim, em 18 – 12 -59, e posteriormente à máquina por Jacob, “no Bar Zeppelin, rua Visconde de Pirajá, presente Lúcio Rangel”. Comparando-a com a escrita no Cancioneiro Jobim,  recentemente publicado com o mais-que-credibilizado aval de Paulo Jobim notamos que :

 

e levanto a lebre,  só vai dar pra entender, lá no “descanso que a vida não dá”  lá no “oco do mundo”, Naquele A este encontro que a gente eu não devo faltar , porque se eu fosse recnstruir essa história eu diria que naquela mesa (tá faltando ele, J.Gilberto), parece que esse bar jávai fechar, do Vilarinho, nunca mais.

Será?

edgard poças

 

Referências bibliográficas:

ARANHA, Carla. Chorinho. Como todo começou. Rio de Janeiro: DBA Editora. 2012.

ALVITO, Marcos. Histórias do Samba. De João da Baiana a Zeca Pagodinho. Rio de Janeiro: Matrix. 2013.

MARIZ, Vasco. Vida Musical. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. 1997.

CASTELLO BRANCO, Sidney. Benedito Lacerda. O Flautista de ouro: Um gênio da orfandade. Rio de Janeiro: Global Choro Music. 2014.

ANDRADE, Mário. Dicionário Musical Brasileiro. São Paulo: Editora Itatiaia Ltda. 1989.

LISBOA JUNIOR, LUIZ AMÉRICO. 81 Temas da Música Popular Brasileira. Itabuna: Agora Editoria Gráfica Ltda.  2000.

ARANHA, Carla. Chorinho Brasileiro: como tudo começou. São Paulo: DBA Artes Gráficas. 2012.

ALENCAR, Edigar de. Claridade e Sombra na Música do Povo. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora.1984.

SEVERIANO, Jairo. MELLO, Zuza Homem de. A Canção no tempo. 85 anos de músicas brasileiras., Vol. 1. 1901-1957. São Paulo: Editora 34. 1997.

SEVERIANO, Jairo. MELLO, Zuza Homem de. A Canção no tempo. 85 anos de músicas brasileiras., Vol. 2. 1958-1985. São Paulo: Editora 34. 1998.

MARIZ, VASCO. A Canção Brasileira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. 1985.

PASSOS, Claribalte. Vultos e Temas da Música Brasileira. Rio de Janeiro: Paralelo. 1972.

TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular. São Paulo: Art . 1991.

VASCONCELOS, Ary. Panorama da música popular brasileira. Rio de Janeiro: Martins Editora, 1977.

ANDRADE, Mario de. Aspectos da Música Brasileira. São Paulo:  Livraria Martins Editora. 1965.

LUSTOSA, Isabel. Nássara. O Perfeito fazedor de artes. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.1999.

DIDIER, Carlos. Nássara – passado a limpo. Rio de Janeiro: Editora José Olympio. 2010.

SANTA CRUZ, Maria Aurea. A Musa sem máscara. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

EPAMINONDAS, Antônio. Brasil, Brasileirinho. Rio de Janeiro: Editora Catedra. 1982.

SALES, Fernando. MPB em Pauta. Rio de Janeiro: José Olympio Editora. 1984.

VIEIRA, Jonas. Orlando Silva – O cantor das multidões. Rio de Janeiro: Funarte.1985.

CARVALHO, Hermínio Bello de. Sessão Passatempo. Rio de Janeiro:  Relume – Dumará.1995.

MARTINS, J.B. Antropologia da Música Brasileira. São Paulo: Editora Obelisco. 1978.

CALDAS, Waldenyr. Iniciação à Música Popular Brasileira. São Paulo:  Editora Ática. 1989.

AGUIAR, Jorge. Nada além: A vida de Orlando Silva. São Paulo: Editora Globo.1995.

CABRAL, Sergio. A MPB na era do rádio. Rio de Janeiro: Editora Moderna. 1996.

SQUEFF, Enio. WISNIK, José Miguel. O nacional e o popular na cultura brasileira. São Paulo: Brasiliense. 1982. 

MORAES, Vinicius de. Samba falado (crônicas musicais). Rio de Janeiro: Beco do Azougue Editorial. 2008.

DINIZ, André. Pixinguinha. O gênio e o tempo. Rio de Janeiro: Casa da Palavra: 1975.

RUIZ, Roberto. Araci Cortes: Linda Flor. Rio de Janeiro: Funarte. 1984.

CABRAL, Sérgio. Escolas de Samba do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Lazuli Editora. 2011.

PINTO, Alexandre Gonçalves. O Choro. Rio de Janeiro: MPB Reedições.1978.

SILVA, Marília Trindade Barboza da. OLIVEIRA FILHO, Arthur Loureiro de. Filho de Ogum Bexiguento. Rio de Janeiro: Funarte. 1979.

ALENCAR, Edigar de. O fabuloso e Harmonioso Pixinguinha. Rio de Janeiro: Livraria editora Catedra. 1979.

RANGEL, Lúcio. Samba, Jazz e outras notas. Rio de Janeiro: Agir Editora. 2007.

CAZES, Henrique. Choro do Quintal ao Municipal. São Paulo: Editora 34. 1998.

BARBOSA, Valdinha. DEVOS, Anne Marie. Radames Gnattali. O Eterno Experimentador. Rio de Janeiro: Funarte. 1985.

TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular: da modinha ao Tropicalismo. São Paulo: Art Editora. 1986.

TINHORÃO, José Ramos. Música Popular: um tema em debate. São Paulo: Editora 34. 1997.

EFEGÊ, Jota. Figuras e Coisas da Música Popular Brasileira. Volume1. Rio de Janeiro: Funarte. 1978.

EFEGÊ, Jota. Figuras e Coisas da Música Popular Brasileira. Volume 2. Rio de Janeiro: Funarte. 1980.

PAZ, Ermelinda A.  Jacob do Bandolim. Rio de Janeiro: Funarte. 1997.

CABRAL, Sérgio.  Pixinguinha. Vida e Obra. Rio de Janeiro: Lumiar Editora. 1997.

SONGBOOKS & PARTITURAS:

CHEDIAK, Almir. Choro – Mário Sève, Rogério Souza e Dininho – São Paulo: Irmnaos Vitale. 2009.

Álbum de Choros de Pixinguinha e Benedito Lacerda. Álbum 1. São Paulo. Rio de Janeiro. Irmãos Vitale Editores. 1947.

Álbum de Choros de Pixinguinha e Benedito Lacerda. Álbum 2. São Paulo. Rio de Janeiro. Irmãos Vitale Editores. 1948.

Álbum Pixinguinha: melodias para instrumentos em clave de sol com cifras para piano ou acordeon. Irmãos Vitale. 1978.

CARRASQUEIRA, Maria José. O melhor de Pixinguinha. Melodias e Cifras. São Paulo. Rio de Janeiro. Irmãos Vitale Editores. 1997.

O melhor do choro brasileiro: 60 peças com melodias e cifras: 1º volume – São Paulo: Irmãos Vitale. 1997.

O melhor do choro brasileiro: 60 peças com melodias e cifras: 2º volume – São Paulo: Irmãos Vitale. 1998.

O melhor do choro brasileiro: 60 peças com melodias e cifras: 3º volume – São Paulo: Irmãos Vitale. 2002.

LEME, Bia Paes. Pixinguinha Na Pauta. 36 arranjos para o programa O Pessoal da Velha Guarda. São Paulo: Instituto Moreira Salles. 2010.

História, piada e fofoca.

terça-feira, julho 4th, 2023

Pichu Borrelli e Edgard Poças

dedicada à Chiquinha Gonzaga (1847 – 1935)

Chiquinha Gonzaga, por Luiz Peixoto.
Historia, piada e fofoca com Edgard Gianullo.

Eu vou te contar uma história
história bastante interessante
começa assim, emocionante
termina num fim eletrizante
 
Surpreendente é arrepiante
palpitante e extravagante
tem alegria também tem bastante
 
Patati Patatá Piriri Pororó
patati Patatá Piriri Pororó
patati Patatá Piriri Pororó
é assim Patati Patatá!
 
Agora vou te contar uma piada
piada que é muito engraçada
começa pra lá de hilariante
termina num riso galopante
 
Você vai se ralar de risada
você vai gargalhar gargalhada
essa piada é desopilante
 
Patati Patatá Piriri Pororó
patati Patatá Piriri Pororó
patati Patatá Piriri Pororó
é assim Piriri Pororó!
 
Eu vou te contar uma fofoca
fofoca que é bem cabeluda
fofoca é super linguaruda
alguém me contou mas não espalha
 
A fofoca é fogo na palha
a fofoca é farofa no vento
ela viaja que nem pensamento
 
Patati Patatá Piriri Pororó
patati Patatá Piriri Pororó
patati Patatá Piriri Pororó
é assim Patati Patatá!
 
É assim Patati Patatá!
é assim Patati Patatá!

“Compositora, maestrina e pianista, Chiquinha Gonzaga é tida até hoje não só como um dos grandes nomes da música brasileira dos séculos XIX e XX, mas como uma personagem marcante e atuante que, oriunda de uma sociedade patriarcal, abriu caminhos e rompeu barreiras em diversos segmentos, tornando-se pioneira na defesa dos direitos autorais de músicos e autores teatrais.” Apresentação de Chiquinha no Instituto Moreira Salles – https://ims.com.br/titular-colecao/chiquinha-gonzaga/

Site da Chiquinha – Ótimo! Idealizado pelos pianistas e pesquisadores Alexandre Dias e Wandrei Braga, o site do Acervo Digital Chiquinha Gonzaga dá acesso à biografia e às obra completas da compositora: http://www.chiquinhagonzaga.com/acervo/

BIOGRAFIA INDICADA: DINIZ, Edinha. Chiquinha Gonzaga. Uma história de vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora. 2009.

DOCUMENTÁRIO: A vida e a obra de Chiquinha Gonzaga.
https://www.youtube.com/watch?v=z8cC70sCoTk

MINISSÉRIE : Chiquinha Gonzaga (Resumo 1):
Clique : https://www.youtube.com/watch?v=FNnKtSKywUo.
OBS: No Youtube tem a Minissérie completa.

MINISSÉRIE : Chiquinha Gonzaga (Resumo 2) – https://www.youtube.com/watch?v=_VkUcbU5qUA

Acervo IMS – Vale muito uma visita (ims.com.br/) – Todas partituras da Chiquinha, digitalizadas.

CLIQUE PARA OUVIR 52 músicas da Chiquinha Gonzaga:
https://www.ouvirmusica.com.br/chiquinha-gonzaga/

POT-POURRI: Chiquinha Gonzaga – Maria Tereza Madeira (piano). https://www.youtube.com/watch?v=GDfyFrtI7mM
• REPERTÓRIO – Lua branca: 00:OO, A dama de ouros: 02:320, Atraente: 4:26, Faceiro: 06:46, Plangente: 09:30, Bijou: 12:26, Sedutor: 15:28, Bionne: 19:09, Tim Tim: 21:13, A Corte na Roça (Recitativo): 22:47, A Corte na Roça (Valsa): 24:37, Fogo Foguinho: 27:52, Anita: 29:32, Não Insistas Rapariga: 31:42, Cananéa: 34:08, Viva o Carnaval: 38:06, (Forrobodó (Quadrilha): 40:00, Forrobodó (Tema ): 41:12, Forrobodó (Cordão): 43:00, Gaúcho: 44:31, Abre Alas: 46:48 com Maria Tereza Madeira (piano)

HITS:

Atraente – com o gênio de Pixinguinha e Benedito Lacerda.
https://www.youtube.com/watch?v=FUM-Ov7ei-E

Atraente – com Maria Tereza Madeira (piano)https://www.youtube.com/watch?v=o8rB0ofBYR8

Lua Brancahttps://www.youtube.com/watch?v=ZFBN5ly7EPo

Lua branca – com Maria Bethania.https://www.youtube.com/watch?v=FNnKtSKywUo

Lua branca – com Carlos José: https://www.youtube.com/watch?v=biQ1DkYNUKs

Corta jaca – com Pepa Delgado & Mário Pinheiro – Essa música deu pano pra manga! Gravação de 1906: https://www.youtube.com/watch?v=t54XgK7s2n0

Corta Jaca – com Hércules Gomes (piano solo). https://www.youtube.com/watch?v=BXWBSmava34

Corta jaca – com Lisia Condé (vídeo https://www.youtube.com/watch?v=4wfrA54BMZg

• Vale à pena ler: http://daniellathompson.com/Texts/Le_Boeuf/cron.pt.8.htm

• Vale à pena ler: http://www.scielo.br/pdf/rieb/n67/2316-901X-rieb-67-00038.pdf

OBS: Querendo cortar mais jacas, vá até o menu QUALQUER NOTA e clique em CORTANDO JACA.

Ó abre alas, a primeira marcha de carnaval da história! É uma marcha rancho composta em 1899 para o bloco de rua “Rosa de Ouro”. Chiquinha era da fuzarca! – Banda da Casa Edison (1913) – Repare como parece um “corridinho” português. https://www.youtube.com/watch?v=Id8cl4nA9ng

OBS: Marcha rancho –  Um gênero musical que faz parte das nossas raízes. Seu ritmo é mais lento, dolente que o das marchas marchinhas comuns.

• Ó Abre Alas! Atualmente : https://www.ouvirmusica.com.br/marchinhas-de-carnaval/430778/

Partitura do tango brasileiro “Gaúcho”, que se tornou popular como “O Corta-jaca” / Acervo IMS

Forrobodó – Opereta burlesca em três atos com texto de Luís Peixoto e Carlos Bittencourt e música de Chiquinha Gonzaga. Estreou em 11 de junho de 1912 no Teatro São José, no Rio de JaneiroForrobodó significa um baile, sarau chinfrim.

OBS: Forrobodó é um baile popular, um arrastão pé, forró, festa ruidosa, animada, mas, também quer dizer confusão; trapalhada, falta de regras ou disciplina.

• Forrobodó – Maria Tereza Madeira (piano) e Lenine: https://www.youtube.com/watch?v=p3Uk2nenVuo

Para mim, Chiquinha deu muita sorte, me abriu caminhos. Aprendi muito com ela, e continuo aprendendo.” – Maria Tereza Madeira

Maxixe – Beth Carvalho: https://www.youtube.com/watch?v=KnhP-1BOw2M.

OBS: Maxixe,  foi o primeiro tipo de dança urbana surgida no Brasil. Era dançado em locais que não atendiam a moral e aos bons costumes da época, como em forrós, gafieiras da cidade nova e nos cabarés da Lapa, no Rio de Janeiro, por volta de 1875. Aí tem muito assunto: vale a pena saber.

Chiquinha Gonzaga e o Maxixe, por Carla Clevelanti Marcílio: http://chiquinhagonzaga.com/wp/chiquinha-gonzaga-e-o-maxixe/

PRIMEIRA COMPOSIÇÃO DE CHIQUINHA GONZAGA. Composta aos 11 anos de idade: https://www.youtube.com/watch?v=J1S2wyWWU-I

Menina faceira
Atraente
Exma. Sra. D. Francisca Gonzaga.
Ó Abre Alas!

SONGBOOKS : O melhor de Chiquinha Gonzaga. Peças originais e arranjos para piano. São Paulo. Irmãos Vitale. 1999.

O Instituto Memória Musical Brasileira (IMMuB) é uma organização sem fins lucrativos sediada em Niterói – RJ que é voltada para a pesquisa, preservação e promoção da Música Popular Brasileira. Sua missão consiste em documentar, catalogar e divulgar o acervo musical brasileiro, passado e presente, através da manutenção e atualização de um banco de dados virtual. O resultado é um dos maiores arquivos online de informações, sons e imagens da discografia brasileira, disponível na internet para consultas gratuitas. Fundado em 2006, o IMMuB conseguiu mapear e catalogar mais de 82 mil discos produzidos no país. Isto equivale a aproximadamente 580mil fonogramas, reunindo mais de 91 mil compositores e intérpretes. Fruto de 25 anos de pesquisa, a catalogação abrange toda a história da música brasileira, desde a primeira gravação em 1902 até os lançamentos mais recentes. O acervo segue em constante expansão, recebendo centenas de discos, capas e músicas mensalmente. https://immub.org/p/o-instituto

Onde estão os teatros? Procuro e não acho. Tenho escrito tantas peças, e boas, e agora tenho cinco peças lindas de bons escritores e não tenho teatro! Atualmente só representam tudo que há de indecente, porco e nojento!” – Chiquinha Gonzaga

BIBLIOGRAFIA:

OBS: Grande parte desse material não se encontra mais nas livrarias. Mas, contando com a sorte, pode ser encontrado nos sebos e/ou espalhados pela NET.

DINIZ, Edinha. Chiquinha Gonzaga. Uma história de vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora. 2009.

LIRA, Mariza. Chiquinha Gonzaga: Grande Compositora Popular Brasileira. Rio de Janeiro: MPB Reedições.1978.

Instituto Moreira Salles, 2012. https://ims.com.br/por-dentro-acervos/abre-alas-para-chiquinha/

MUGNAINI JR., Ayrton. A Jovem Chiquinha Gonzaga. São Paulo: Nova Alexandria. 2005.

CUNHA, Maria Clementina Pereira. Ecos da Folia. Uma história social do Carnaval Carioca entre 1880 e 1920. São Paulo. Companhia das Letras. 2001.

EFEGÊ, Jota. Maxixe – A Dança Excomungada. Rio de Janeiro: Companhia gráfica Lux. 1974.

MARIZ, VASCO. A Canção Brasileira. Rio de Janeiro. Editora Nova Fronteira. 1985.

ALENCAR, Edigar de. O carnaval carioca através da música, 2 vols. Rio de Janeiro: Freitas Bastos.1965.

SANDRONI, Carlos. Feitiço Decente: Transformações do samba no Rio de Janeiro (1917-1933). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor/ Editora UFRJ. 2001.

OS GRANDES SAMBAS DA HISTÓRIA. Contém biografias, fotos, discografias e CDs. Editora Globo e BMG gravadora.

MPB COMPOSITORES – Você e a MPB. Contém biografias, fotos, discografias e CDs. 41 CDs e 40 fascículos. Editora Globo.

ALENCAR, Edigar de. Claridade e Sombra na Música do Povo. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora. 1984. 

PASSOS, Claribalte. Vultos e Temas da Música Brasileira. Rio de Janeiro: Paralelo. 1972.

SEVERIANO, Jairo. MELLO, Zuza Homem de. A Canção no tempo. 85 anos de  músicas brasileiras. Vol. 1. 1901-1957. São Paulo: Editora 34. 1997.

ANDRADE, Mário de. Aspectos sobre a música brasileira. São Paulo, Martins. 1975

MOURA, Roberto. Tia Ciata e a pequena África no Rio de Janeiro, Funarte.  1983.

TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular: da modinha ao Tropicalismo. São Paulo: Art Editora. 1986.

TINHORÃO, José Ramos. Música popular, teatro e cinema. Petrópolis: Vozes. 1972.

TINHORÃO, José Ramos. História social da música popular brasileira. Lisboa: Caminho, 1990.

TINHORÃO, José Ramos. Pequena história da música popular. São Paulo: Art. 1991.

MOURA, Roberto. Tia Ciata e a pequena África no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Funarte. 1983.

VASCONCELOS, Ary. Panorama da música popular brasileira. Rio de Janeiro: Martins Editora. 1977.

MILHAUD, Darius. O boi no telhado. Organização de Manoel Aranha Corrêa do Lago.

SITE MUSICA BRASILIENSIS:  http://daniellathompson.com/

EFEGÊ, Jota. Figuras e Coisas da Música Popular Brasileira. Volume1. Rio de Janeiro: Funarte. 1978.

EFEGÊ, Jota. Figuras e Coisas da Música Popular Brasileira. Volume 2. Rio de Janeiro: Funarte. 1980.

SANTA CRUZ, Maria Aurea. A Musa sem máscara. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.

MARTINS, J.B.Antropologia da Música Brasileira. São Paulo: Editora Obelisco. 1978.

SODRÉ, Muniz. Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad Editora. 1998

CALDAS, Waldenyr. Iniciação à Música Popular Brasileira. São Paulo:  Editora Ática. 1989.

LISBOA JUNIOR, LUIZ AMÉRICO. 81 Temas da Música Popular Brasileira. Itabuna: Agora Editoria Gráfica Ltda, 2000.

SIQUEIRA, Baptista. Origem do termo samba. São Paulo: IBRASA. 1978.

RUIZ, Roberto. Araci Cortes: Linda Flor. Rio de Janeiro: Funarte. 1984.

BARBOSA, Valdinha. DEVOS, Anne Marie. Radames Gnattali. O Eterno Experimentador. Rio de Janeiro: Funarte. 1985.

O nome de Chiquinha Gonzaga evoca mais que a figura gigantesca da música brasileira, responsável por um legado de mais de mil obras, entre as quais brilham sucessos como Ó abre alas, considerada a primeira canção carnavalesca nacional, e O Corta-Jaca, que logo passou a designar igualmente um gênero musical, tamanha sua popularidade. O nome da compositora, maestrina e pianista é também sinônimo de uma mulher que, nadando contra a corrente de seu tempo, fez da paixão, em vários sentidos, uma alavanca para sobreviver e se destacar numa sociedade conservadora, machista, tolhedora. Uma audácia que lhe custou, por muito tempo, o reconhecimento de seu justo lugar na arte.” – Mànya Millen, em Abre Alas para Chiquinha – https://ims.com.br

Supimpa! Chiquinha fazendo parte do SBAT
Amanhã, para mim, deve começar amanhã mesmo.”