Lembrança querida de Lisboa, o Bairro Alto. A Severa, a Adega do Mesquita, o Machado, Faia. Numa dessas casas de fado, já não lembro, nos meados dos anos 60, tive a felicidade de assistir com meus pais Diogo e Antonietta, meu irmão Luiz Fernando e nosso querido primo Zequinha Marques da Costa, uma apresentação de Alfredo Duarte, o grande Marceneiro. Nando havia comprado na cidade do Porto o LP O Fabuloso Marceneiro e chegamos bem sabidos à inesquecível apresentação: háviamos “tirado” A Casa da Mariquinhas, O Leilão e o Bêbado Pintor no violão. Mas, ao vivo, a coisa toda muda! O impacto de Alfredo Duarte, o Marceneiro, cantando sem microfone, andando em volta das mesas, equivaleria hoje topar com Nelson Cavaquinho cantando num boteco da Avenida Tiradentes no Rio de Janeiro dos anos 50. Ou quem sabe o Lupicínio numa taberna do Rio Grande do Sul.
Ouça A Casa da Mariquinhas:
Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.
O Bêbado Pintor
Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.
Um documentário:
•
Audio clip: Adobe Flash Player (version 9 or above) is required to play this audio clip. Download the latest version here. You also need to have JavaScript enabled in your browser.
Cantando para o pai:
Um acontecimento vivido é finito, porem, um acontecimento lembrado é infinito.
•
Este post é dedicado a Ana Maria Fernandes da Silva Duarte que não é da família mas é.
•