Músicas & Letras:
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Isso é que é
Nelson Ayres – Edgard Poças
Balangandãs, balangandãs
Ninguém tem nada de bom sem sofrer
Let’s fall in love!
Let’s fall in love
Love love love
Love is a many splendored thing
Eppur si muove muove muove
Sem amor seria o fim
Amigo a decisão inteligente
O caminho do sucesso, da vantagem, tá na gente
Dê o bote
E perca o vinco
Isso é que é sacada!
O amor é a boa estrêla em qualquer estrada!
Amiga, isto é, visão, realidade,
O capricho é o Senhor
Da ilusão e da vontade
Veja, se a carícia no planeta virar moda
O puro pira e a puritana roda!
Let’s fall in love!
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Glória à Grei
Nelson Ayres – Edgard Poças
Trabalhar é lidar sorridente
É obrar que enobrece e seduz
É render-se ao fervor ebuliente
Que a ledice da faina produz
O trabalho aos mortais se imputa
Como escopo de egrégio valor
Todavia claudica a labuta
Quando ausente é a voz superior
Vai debalde o afã diligente
Desvanesce-se a força motriz
Sem o ardor de um comando exponente
E o dulçor duma mão diretriz
O bom guia ilumina a jornada
Que o labor tornará mais fecunda
Glória ao lider excelso
Glória à grei esforçada
Em cuidar e obrar
Glória abunda!
CODA:
Oh ! quem será a nossa lei?
A nossa fé?
O grande chefe do escritório?
O nosso bode expiatório?
A nossa luz?
O nosso Pagé?
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Patrulha Status Quo
Nelson Ayres – Edgard Poças
Olha os patrulheiros!
Bravos guerreiros!
Alcoviteiros do status quo, quó quó, quó, quó…
Quorum de cordeiros
Bons embusteiros
A favor do contra pró, pró, pró, pró, pró…
Próprios delatores
Próprios censores
Donos dos valores e dos corações
Nossos doutores de todos amores
Saram nossas dores
Curam sensações, ss, sss, ssss, sssss…
Sonhos permissivos, corpos esquivos
São os prisioneiros do guru
Olhos punitivos
Tristes, cativos
Cegos mosqueteiros
Do rei nu, ú, ú, ú, ú…
Athos, Ethos e Thanatus
Um passo falso é facil, mas fatal
Tal como foi no Brasil
Onde foi que se viu
Cena tão imoral?!
O velho Status se perder no Carnaval!
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Fiat Lux
Nelson Ayres – Edgard Poças
para o dr. Carlos Burza
miserere
ipso facto
causa mortis
modus vivendi
vade retro
superavit
data venia
honoris causa
dura lex
sed lex
homo sapiens
habeas corpus
ratio juris
ratio legis
ad libitum
errare humanum est
amem.
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Ando Parada
Edgard Poças
Eu acho que ando parada de cuca
Precisando uma coisa maluca
Que curta comigo as manhãs do amor
Num carnaval do Rio em Salvador
Que transe de noite
Brilhando de sol
E seja Fla Flu no futebol
Que viva de verde,mas, more no azul
E seja oeste, de norte a sul
Que chegue agora
Mas bem pra lá
Que vá embora
Bem mais pra cá
Num vem e vai
Num entra e sai
Num … Ui ! ai ! ui ! ui ! ai! ai ! ai ! Uuuuuuh!
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Mano a Mano
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A farsa se acabou no pano que caiu
Arrebatada a platéia aplaudiu
Pasmada que ficou
Ao céu se dirigiu:
– Que astro no teu véu assim luziu ?
Atrás de ilusão
Adoração fingiu
Num riso de ribalta se traiu
Atriz da ilusão
Comovida chora
Rendida de paixão não vai embora
E o pobre sedutor, lá dentro, num pavor
Escuta a velha voz que lhe devora
Que grita com furor:
– À cena impostor !
E fotos, filas, fãs , fiéis, lá fora
Um tiro põe um fim
O espelho se desfaz
E a trama toda estilhaçada jaz
No chão do camarim
Num corpo de arlequim
Em cacos de platéia
Enfim, em paz
Nunca mais alguem verá tão grande ator
E jamais receberá tão grande amor
Quem tão sedutora e tão fiel ?
Quem merecedor desse papel?
Como bom final não é muito feliz
Mas se foi fatal foi tal como se quis
Mano a mano, vão-se ator e atriz
Num louco ato único e sem bis.
Piano: Nelson Ayres
Voz: Edgard Poças
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Acalenta/Dor
Edgard Poças
Ajoeia Marica
Gonga sapionga
Nnao me meta em cipoá…
Me bote em campo franco
Campo franco
Onde eu possa me maniá.
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O Bom Filho à Casa Torna
Edgard Poças
vizinha : – Está voltando !
mãe : – Um venerando figurão de fato !
filho : – Já fui chamado de gaiato !
mãe : – Andando na linha
vizinha : – Tirando sardinha com a mão do gato
filho : – Agora, o caro sai barato
vizinha : – É vigarista !
mãe : – Longe da vista, longe do meu coração
vizinha : – A ocasião faz o ladrão
mãe : – … Que rouba ladrão, vai levar cem anos de perdão
vizinha (breque) : – Meu Deus, é muita compaixão !
filho : – Estou voltando
vizinha : – Um venerando figurão de fato !
mãe : – Já foi chamado de gaiato !
filho : – Andando na linha tirando sardinha com a mão do gato
mãe : – Agora o caro sai barato
filho : – Fui vigarisata
vizinha : – Longe da vista longe do meu coração
filho : – A ocasião faz o ladrão
mãe : – … Que rouba ladrão, vai levar cem anos de perdão
filho : – Meu Deus, é muita compaixão ! Eu não mereço tanto !
vizinha : – Diz com quem andas
filho : – Conto o milagre mas não conto o santo
mãe (breque) : – Quem fala muito erra outro tanto
vizinha : – Isso é batata ! Falar é prata mas calar é ouro !
filho (breque) : – Calando eu fiz o meu tesouro
mãe : – Cautela e caldo de galinha, vizinha, não fazem mal à ninguém
vizinha : – Assim seja
filho : – Amém !
mãe : – Amém !
filho : – No céu só entra quem pode, e aqui na terra só vale quem tem
mãe (breque): – Há muito mal que vem pra bem
vizinha : – Quem espera sempre alcança
mãe e filho (breque) : – Quem tem pressa vai de trem !
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Saudade
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