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Dia do Imigrante

sábado, junho 25th, 2022

Hoje é dia do Imigrante. Nossa homenagem a todos que ajudaram a construir essa mistura fina.

Ilustração da minha filha Maria do Céu Whitaker Poças (Céu)

Mistura Fina: Paul Mounsey e Edgard Poças

 

Oh, Joaquim!

Cheirinho d’alecrim

Azeite no bacalhau

Catupiry

Pajé de parati

Nas águas do seu Cabral

Nona Concetta

Nicola di Porpetta

I pizza di macaró

Hans und Fritz

Chucruts von chopps

Bier alemon

Abdala kibe

Tabule pra Nagib

Adib Salem Salim

Sing Ling Xong

Pastel e ping pong

Pagode de mandarim

Ora, vejam só !

De lá dos Cafundó, vieram pros Catumbi

Marajá em marajó, só tem aqui!

Glasnost strogonoff!  Hei !

Rachmaninoff

Shalom Shalom Salomon

Si Adelita si fuera con otro, por Dios

Donde estas my corazon ?

Nakamura san

Sakamoto san

Zapon garantido, né !

Rei Zulu

Um axé cor de café!

Elle s’apelle  Michelle                                    (Coro) : Ba ba da ba da ba ba da ba da

Ma belle                                                                    Ba ba da ba da ba ba da ba da

Ma demoiselle                                                           C’est ci bon

Chanson d’amour                                                      Chanson d’amour

Every body now

Two for tea                                                                By the light

Forget forgot

Nobody not                                                               Serenade moonlight

Somebody hot

Ooh, baby… baby                                                      Goodnight for you

My only you                                                               My only you

Oh! Oh! ……

Oh, oh… Joaquim ? ! ?

Guitarra e bandolim

Fadinho tupiniquim

Que sera de ti

No Ypacarai

Ao som do Guarani

Ora, vejam só !

De lá dos Cafundó, vieram pros Catumbi

Marajá em marajó, só tem aqui

Pararatchi bum bum bum

Pararatchi bum… Olé !

Voz e arranjo: Edgard Poças

Mano a Mano

segunda-feira, junho 17th, 2013

Tango composto para a peça Tratado Geral sobre a Fofoca*, de Ana Luiza Fonseca, encenada em 1980, no Teatro Anchieta, baseada no livro de mesmo nome, com o sub título uma análise da desconfiança humana, de autoria do dr. José Angelo Gaiarsa.

Mano a Mano, foi composto para um personagem, que se modelou pela perspectiva de todos; para ele, “ser”, dependia do poder de fora. “Ser” contrariava o staus quo, e aí, sobrevinha a culpa => Meu modelo é voce. A tragicômica relação do “grande ator” e sua platéia interna foi, irônicamente, batizada com o título do célebre tango.

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Nelson Ayres – Edgard Poças

A farsa se acabou no pano que caiu

Arrebatada a platéia aplaudiu

Pasmada que ficou

Ao céu se dirigiu:

– Que astro no teu véu assim luziu?

 

Atrás de ilusão

Adoração fingiu

Num riso de ribalta se traiu

Atriz da ilusão

Comovida chora

Rendida de paixão não vai embora

 

E o pobre sedutor, lá dentro, num pavor

Escuta a velha voz que lhe devora

Que grita com furor:

– À cena impostor !

E fotos, filas, fãs , fiéis, lá fora

 

Um tiro põe um fim

O espelho  se desfaz

E a trama toda estilhaçada jaz

No chão do camarim

Num corpo de arlequim

Em cacos de platéia

Enfim, em paz

 

Nunca mais alguem verá tão grande ator

E jamais receberá tão grande amor

Quem tão sedutora e tão fiel ?

Quem merecedor desse papel?

 

Como bom final não é muito feliz

Mas se foi fatal foi tal como se quis

Mano a mano, vão-se ator e atriz

Num louco ato único e sem bis.

*Detalhes sobre a peça em:

http://www.edgardpocas.com.br/wp-admin/post.php?post=12537&action=edit

Comentários sobre o livro em:

http://estudoliteraturas.blogspot.com.br/2009/01/tratado-geral-sobre-fofoca.html