Hoje, morreu meu querido primo Joca. Joca Marques da Costa. Um homem bom, o homem cordial. Espírito alegre e comunicativo ensinou música a toda uma geração, com suas aulas de LPs descolados. Um virtuose que não tocava nenhum instrumento, um magnífico regente que não lia partituras, um maestro na interpretação da vida. Fica aqui o abraço eterno de saudade e de gratidão, por tudo que ele me ensinou.
Valeu Jaco!
Salve os Rouxinóis!
edgard
PS: A essa altura já deve estar “aos copos” com Vinicius, Baden, Cyro Monteiro, Duke Ellington e, claro, seu old friend Frank Sinatra. All the Way.
Com Joca e Zé Medeiros em casa da Lu e do Zé.
Primos entre si.
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Cartas de Frank Sinatra que o chamava de Jaco e de Jimmy van Heusen, autor de All the Way.
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PS: O endereço correto, que aparece grafado erradamente nas duas cartas é Rua Cajurú 552, onde localizava-se a fábrica de tintas CIL dos meus tios João – pai do Joca – e seu irmão Américo.
A carteirinha do CIL F.C. é do meu pai que veio de Portugal para cá com vinte e poucos anos, trazido pelo meu tio João, trabalhou na fábrica, e como voces podem constatar pela foto, tinha pinta de craque.
Tags: Edgard Poças, Frank Sinatra, Jimmy Van Heusen, Joca Marques da Costa, Tintas CIL
Estavamos no Cemitério, Imagine… na hora “H ” toca ao fundo uma banda de carnaval. Apropriado.
Um domingo ensolarado, uma música. O que precisa mais? Poético.
Todos leram e se emocionaram muito com suas palavras. Beijos Fê e Adriana.
Edgard querido,
Adorei o que voce mandou para o Joca.
A foto e maravilhosa!!!!!!!!!Lindas lembrancas.
Bjs……Lu.
Bravooo Edgard,
Belíssima lembrança, emocionante e verdadeira!
Joca deixa muita saudade.
Um beijo,
Linda
Olá Edsgard, boa tarde
Sou repórter do Diário de SPaulo e estou escrevendo um texto sobre o Joca Marques da Costa. É para a nossa seção de obituários. Eu preciso de uma foto dele, em boa resolução, e algumas informações como o mês em que ele nasceu e as coisas que ele mais gostava de fazer.
A ideia é publicar o texto na quita-feira. Meu e-mail é o juca.guimaraes@diariosp.com.br. Obrigado e meus pêsames.
Juca Guimarães
O Sr. Joca, como eu o chamava nos idos de 1979, era o mais cordial de todos os diretores e o mais querido. Um dia no laboratório da Tintas CIL me viu “emprestando” um livro de tintas em francês. Perguntou se eu tinha pedido o livro emprestado e eu disse “não”. Perguntou se eu falava francês e eu disse “não”. Perguntou então para que eu queria o livro, eu disse que iria tentar traduzir com o dicionário porque queria aprender mais sobre o mundo das tintas. Não pensou 2 vezes. Me deu TODOS OS LIVORS DAQUELA ESTANTE. E me cobrava sempre no laboratório: você esta estudando os livros ? “sim – eu respondia”. Queria que ela tivesse sabido que graças aquele ato dele, eu me tornei um grande formulador de tintas e fui premiado 3 vezes em concursos científicos. Sempre que me perguntam onde aprendi o que sei eu digo com orgulho: comecei trabalhando na CIL e la aprendi coisas que hoje em dia as pessoas da área pouco sabem. Desejo que ele esteja em paz. E agradeceria muito se alguém da família pudesse me emprestar/mostrar qualquer coisa da tintas Cil pois quase não tenho fotos nem documentos desta época da minha vida.